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LuluzinhaCamp-Bsb – eu fui!

Artigo escrito pela Srta. Bia especialmente para o blog do LuluzinhaCamp.

Na época da organização do primeiro LuluzinhaCamp, surgiu a idéia de realizar LuluzinhaCamps regionais com as meninas que não pudessem ir a São Paulo. A idéia não vingou. Porém, com os pedidos para que ocorresse mais um LuluzinhaCamp nesse final de ano, a proposta fez todo sentido, pois das Lulus de outros estados que estiveram em SP, poucas poderiam ir de novo no mês das festas. E lá no meio do centro-oeste, na capital federal, eu e Lu Monte gritamos na mesma sintonia que precisávamos realizar um encontro local. Sabemos como havia sido divertida e especial aquela tarde em SP, queríamos espalhar a idéia.

Começando o primeiro LuluCamp em Brasília
Começando o primeiro LuluzinhaCamp em Brasília.

Conversamos, selecionamos convidadas, criamos lista de discussão e estava montado o primeiro filhote de LuluzinhaCamp. Mais conversas, projetos, decisões, local, idéias e voilà! Dia 07/12/2008, onze mulheres se reuniram para celebrar, conversar, rir, ganhar, trocar, brincar, dançar, comer, beber, twittar e partilhar. Nossa intenção era realizar o evento simultaneamente ao de São Paulo, mas muitas pessoas que residem em Brasília viajam para visitar suas terras natais e por meio de uma votação rápida o dia 07 se mostrou mais propício. É claro que isso não nos impedirá de realizar um mini micro LuluzinhaCamp no dia 20/12 para conversar online com as meninas de Sampa. Porque agora tudo é motivo para festa!

O local escolhido foi o Balaio Café. Simpático café/restaurante que possui wi-fi, boa comida, boa localização, preço honesto, torta de suflair, comanda individual, salão para eventos na parte superior, música ao vivo e apenas uma tomada funcionando. Descobrimos que é importante às vezes carregar uma régua de tomadas na bolsa para emergências. Às 12h, Srta. Bia e Lu Monte abriram o restaurante. O encontro só foi acabar perto das 19h, quando as remanescentes foram pagar a conta. A lista de participantes você já conhece, então vamos falar do que rolou:

Rebecca, a caixinha de sabonefeeds e a Srta. Bia.
Rebecca, a caixinha de sabonefeeds e a Srta. Bia.

#Sorteio de brindes. Confirmando a tradição do primeiro LuluzinhaCamp tínhamos muitos brindes para sortear, quase todas as participantes do encontro saíram com dois brindes (menos a Lu Monte, mas ela levou uma necessaire La Reina Madre ). Serviu para quebrar o gelo e deixar todo mundo feliz, pois adoramos ganhar presentes. Havia caixinhas com sabonefeeds, dvd da Luluzinha, ursinha de pelúcia da UNICEF, ecobags Ecoblogs, dvds, scraapbook digital, ingressos para show e muito mais. Teve até uma melissa novinha doada pela Claudinha.

#Amiga oculta. Sorteado na hora com quem levou presentes. Estipulamos o valor entre R$5 e R$10. Foi bom realizá-lo mais no fim do dia, pois já sabíamos os nomes umas das outras depois dos sorteios e pudemos dizer o quanto estava sendo divertido conhecer cada uma.

#Bazar de trocas. Quem quisesse participar deveria levar 5 coisas (livros, dvd, acessórios, roupas, bijouterias, etc) para trocar. A idéia inicial é que separaríamos os objetos por temas (cultura, vestuário, acessórios, etc) e a pessoa trocaria por outro objeto equivalente. Porém, no fim foi mais divertido trocar por qualquer coisa que quiséssemos, pesando quantos objetos cada uma trouxe e o que mais agradou. Roupas e sapatos não se mostraram tão trocáveis, pois é difícil achar entre poucas meninas o mesmo manequim e o mesmo tamanho de pé. Cd’s, Dvd’s e bijouterias tiveram boa saída.

As lulus doaram roupas e alimentos.
As lulus doaram roupas e alimentos.

#Arrecadação de donativos. Promovemos a arrecadação de roupas e alimentos que foram entregues num posto de coleta da Cruz Vermelha e no Batalhão do Corpo de Bombeiros do DF. Roupas que sobraram do bazar também foram para doação. É sempre interessante propor uma ação social ao reunir pessoas, pois resulta em mais um movimento de colaboração.

Esses pequenos eventos dentro do encontro ajudam a aproximar as participantes, a conhecer seus gestos, entonações e pensamentos. No LuluzinhaCamp cada Lulu é única, especial e fundamental para o ritmo do evento. O fato de ter poucas meninas permitiu que a conversa fluísse entre o grupo. Não havia correria, nem pressa. Estávamos lá comendo, beliscando, filmando, bebendo, fotografando, twittando e jogando conversa fora sobre futebol, internet, gatos, relacionamentos, restaurantes e afins.

Não faltaram bate-papo e alegria.
Não faltaram bate-papo e alegria.

Foi uma tarde agradabilíssima, doce e com tempero. No fim saímos com um sorriso no rosto e vontade de quero mais. Adoramos grandes encontros, com meninos e meninas, mas a impressão que tenho é que o LuluzinhaCamp é um evento mais íntimo, como se reencontrássemos de tempos em tempos amigas de escola, mulheres com a mesma sintonia. Sejam Lus, mães, advogadas, librianas, canhotas, professoras, trintonas, bonitas, casadas ou morenas, o que nos une é o desejo de contribuir para aquele encontro acontecer. É disso que o mundo precisa para mudar, o sentimento de solidariedade, partilha, colaboração e troca que emana em todos os encontros do LuluzinhaCamp.

Foi um prazer ajudar a promover o evento e honrar a incrível idéia original de Lu Freitas. Vida longa aos LuluzinhaCamps!

Srta. Bia.

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Encontros Nacional

mais um motivo pra ir

a minha amiga querida, doutora em assuntos femininos (de verdade, ela defendeu tese :D), léa elisa silingowschi calil, vai sortear 2 dos seus livros amanhã no evento.

(e a denize me contou que tem surpresa além da bolsa que vai sortear… se preparem)

nos perguntaram se esse evento é só para famosas.

não, amiga, não!

VENHA. esse é um evento de mulheres para mulheres, queremos conhecer você. e bater papo, comer, fazer as unhas e encontrar pessoas legais. porque, pelo menos pra mim, é pra isso que internet sempre serviu: pra encontrar gente.

(ok – serviu pra fazer supermercado também)

😉

nos vemos lá amanhã, beijo a todas.

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Notícias

Mulheres no Espaço

Edwin Aldrin na Lua, fotografado por Neil Armstrong.

Dia 20 de julho passado fez 39 anos que os primeiros homens pisaram na Lua. Neil Armstrong parou à porta da Apollo 11, preparou o salto e proferiu a famosa frase: “Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a humanidade”. Edwin Aldrin desceu em seguida.

Entre alguns documentários sobre a conquista do espaço exibidos esta semana, estranhei uma coisa: cadê as mulheres astronautas?

Bem, elas não são tão famosas quanto os homens, mas existem!

A antiga União Soviética foi pioneira nesta etapa da corrida espacial. Em 16 de junho de 1963, Valentina Tereshkova, então com apenas 26 anos, tornou-se a primeira mulher astronauta. A bordo da Vostok 6, Valentina deu 48 voltas ao redor da Terra, ficando no espaço por 2 dias, 22 horas e 50 minutos.

Somente dezenove anos depois, em 1982, uma segunda mulher foi ao espaço, também pela ex-União Soviética: a russa Svetlana Savitskaya viajou a bordo da Soyuz T-7 e permaneceu no espaço por 7 dias, 21 horas e 52 minutos.

Em 17 de julho de 1984, Svetlana participou de nova missão, a bordo da estação espacial Salyut 7. Em 25 de julho, tornou-se a primeira mulher a realizar uma caminhada espacial, dezenove anos após o primeiro homem, o russo Alexey Leonov. A caminhada espacial de Svetlana durou 3 horas e 35 minutos.

Kathryn Sullivan e Sally Ride (à direita), em 10.06.10984. Em 18 de junho de 1983, os norte-americanos finalmente tiraram o atraso, enviando Sally Ride a bordo da Challenger, em uma missão de 6 dias, 2 horas e 23 minutos.

Em 2007, a norte-americana Peggy Whitson tornou-se a primeira mulher a comandar uma equipe na Estação Espacial Internacional. Peggy é a mais experiente astronauta da NASA (homens inclusos), com quase 377 dias passados no espaço.

Outras 47 mulheres, quase todas norte-americanas, já foram ao espaço. A relação inclui três baixas: Judith Resnik (morta no desastre da Challenger em 1986), Kalpana Chawla e Laurel B. Clark (mortas no desastre da Columbia em 2003). A participação feminina é bem pequena – a lista completa de astronautas inclui quase 500 nomes.

Ao contrário da Liliana, eu nunca quis ser astronauta, embora tenha desejado fazer Astronomia por um curto período, lá pelos meus 12 ou 13 anos. Levando-se em conta que até outro dia eu enjoava em avião, sempre preferi manter os pés bem firmes, enquanto a imaginação passeia pelas estrelas.

Imagens: Edwin Aldrin na Lua, fotografado por Neil Armstrong (NASA);
Kathryn Sullivan e Sally Ride (à direita), em 10.06.10984 (NASA).