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20 dicas de lugares para beber no Rio (de verdade!) – por @edugoldenberg

Cristo Redentor, karoljanat, CC by-nc-nd

E aí que dia desses eu estava no twitter, quando por indicação de um querido Adolpho (@adolphopereira) fui olhar a timeline do Edu Goldenberg (@edugoldenberg), pois ele estava dando dicas de bares no Rio de Janeiro. Dicas muito mais legais e mais vida real que as dicas apresentadas pelo jornal local.

Comecei a retuitar os tuites dele porque as dicas eram (e são) de fato muito boas! E aí a Dona Lu Freitas pediu pra eu reunir tudo em um post e publicar aqui para que alcançasse mais pessoas. Então estou aqui, compartilhando em forma de texto, as dicas preciosíssimas do Edu.

A lista, divulgada pelo Edu é para quem aprecia o Rio de Janeiro de verdade, boêmio, do samba, com muito axé (como ele mesmo diz), não tem os barzinhos da moda, e nem aqueles que não vendem cerveja.

O Edu também é um grande entusiasta da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro (melhor bairro, segundo ele), e também dá várias dicas de bares apenas lá, em seu excelente blog: https://butecodoedu.wordpress.com 

Espero que curtam!

 
 

01) Café e Bar Almara, na rua Barão de Iguatemi (Praça da Bandeira), com Brahma 600ml a R$ 5,00 – no @barurca e sua mureta sai por R$ 10,00.

02) Adonis, em Benfica, aquele que é pra mim, ao lado do Bar Brasil, o melhor chope da cidade, tirado de uma legendária torre de bronze;

 03) Bar Brasil, na avenida Mem de Sá, na Lapa, chope de respeito e servindo comida alemã da melhor qualidade, há mais de 100 anos;

04) Toca do Baiacu, na rua do Ouvidor, ao lado da mais carioca das livrarias, a Livraria Folha Seca, do Comendador Rodrigo Ferrari;

05) Bar do Bode Cheiroso, na General Canabarro, comandado pela mesma família desde a década de 40 – na Tijuca;

06) Bar Niki, no Largo da Segunda-Feira, com sua comovente orla na calçada, ombrelones e comida da melhor qualidade;

07) Bar do Joel, na Doutor Satamini, o único que vende sambiquira (sobrecu de frango) e uma cerveja que vem trincando de tão gelada;

08) Café e Bar Aldila, na Professor Gabizo, com cerveja gelada e bolinho de bacalhau perfeito a R$ 1,00 a unidade (repito, UM REAL!);

09) Galeto Rex, na rua do Matoso, que serve o melhor frango assado da Terra, a melhor rabada, tudo por um preço honestíssimo;

10) Café e Bar Britania Rio, na Desembargador Isidro, que além da cerveja estupidamente gelada serve também ostras frescas todos os dias.

 
 

Outra lista, também do Edu, apenas com bares na zona sul carioca e que foram “esquecidos” pelo pessoal do ~jornal~:

01) Adega Pérola, na rua Siqueira Campos, em Copacabana. Chope honesto, um comovente balcão de frutos do mar, e a presença da velha-guarda;

02) Bar Pianense, na rua Marques nº 11, em Botafogo, junto à COBAL do Humaitá. Butecão de respeito com cerveja estupidamente gelada;

03) Real Chope, em Copacabana. Apesar da proibição do uso desse nome por um dono de bar escroto (em frente), é e será sempre o Real Chope;

04) Galeto Sat´s. Não é um bar (é quase), é um restaurante. Mas tem um senhor chope e um coração de galinha e um galeto que valem a pena;

05) Barbada, na Praça Santos Dumont, na Gávea, o anti-Baixo Gávea. Pé-sujo, cerveja gelada, beber lá é um ato de resistência;

06) Embalo Bar, na rua Dias Ferreira. Se não é um dos grandes, ao menos é um não rotundo à babaquice que impera no bairro do Leblon. Vale!;

 07) Dino Bar. Um lixo comovente no começo da São Clemente, em Botafogo. Um verdadeiro hospital de almas com cerveja muito gelada!;

 08) Céu da Guanabara, em Laranjeiras. Pequeno, barulhento, pé-sujo, mal frequentado como só os grandes bares o são. Um portento!;

 09) Bar Rebouças, no Jardim Botânico. Excelente bar, uma frequência péssima (tricolores e reacionários). Ideal para beber falando bem do PT;

 10) Oásis, no Catete. Um lixo. Minúsculo, balcão comprido, cerveja gelada e comida verdadeira de botequim sem frescura alguma!

 PS.: Edu é daquelas pessoas que eu não conheço pessoalmente, mas que de tanto ser elogiado por amigos em comum, sinto como se meu amigo fosse também. Meu maior desejo, além de conhecê-lo pessoalmente, é o de provar sua tradicional Feijoada da Apuração, cuja narração no carnaval passado me fez salivar.

Foto: karolajnat via Compfight cc

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Cariocats rocks! #luluzinhacamp RJ cheio de novidades

lulucamprj21

Para começar, todas nós estamos comemorando o aniversário de 9 10 anos do Fim de Jogo, da querida Cris Dissat. A nossa lulu pioneira (sim, ela manja de internet e comunicação digital como ninguém) chega ao ano nove do Fim de Jogo furando jornal O Globo e mantendo o ótimo trabalho durante a reforma do Maracanã.

O time do Fim de Jogo manda bem e marca mil gols. E até virou matéria no SportTV! Clique aí no link para ver a Cris e todos eles contando tudo sobre essa epopeia. Resta a nós, suas companheiras de internet desejar mais 10 anos de sucesso e outros furos – que a imprensa esportiva merece perder de goleada!

 

Enquanto isso, outra lulu, a Isis Pontes, oferece para quem mora no Rio de Janeiro o serviço de culinarista em casa. Você não gosta de cozinha? Falta tempo? A Isis cuida do cardápio pra você – inclusive nas compras, se for o caso. Comida boa, saudável e apropriada para as suas necessidades e da sua família.

O blog da Isis é o Movimento Ser Feliz – porque a questão não é só comer bem, mas ser feliz. Para contratar, você pode entrar em contato pela página do Facebook. (Não, a gente não vai dar o telefone da moça aqui… )

Você também é Luluzinha? Tem um projeto bacana? Sexta-feira é dia de saber o que as nossas mulheres estão aprontando.

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Alô, Cariocats! Vai ter encontro de mulheres empreendedoras no Beesoffice!

Olá, Cariocats!
O BeesOffice, que vocês já conhecem do último #LuluzinhaCampRJ, está promovendo um evento de networking somente para mulheres!
Esse encontro ocorrerá no dia 28/03 (próxima 4ª!!), às 19h, e contará ainda com um debate, cujo o tema será “Mulher e Empreendedora: muitos pratinhos para equilibrar.”
O objetivo do encontro é provocar uma discussão sobre o principal desafio feminino hoje: conciliar carreira e família.
O papo será conduzido pela organizadora de ideias Leticia Carneiro e a terapeuta de família Érica Cavour.
Após o debate, haverá um coffee break e espaço para networking entre as empreendedoras.
 Precisa fazer inscrição pelo site do BeesOffice! 😉
A gente se encontra lá!
@babby
BeesOffice:
Rua Miguel Couto, 35, Grupo 603
Centro, Rio de Janeiro, RJ
CEP: 20070-030
Tel.:             +55 21 2507-4755
E-mail: contato@beesoffice.com
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LuluzinhaCamp RJ #7

Atenção, CarioCats:

O LuluzinhaCampRJ vem aí!

Data: 24/09.

Horário: chegada às 13h30, início às 14hs.

Local: Bistrô The Line, na Casa França Brasil – Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Candelária.

O local é de fácil acesso via metrô, barcas e linhas de ônibus. Veja o mapa aqui.

Faça a sua inscrição!











O que você precisa trazer para o encontro?

  • Peças para o bazar de trocas (se quiser participar). Pode ser roupa, livro, make… o que você quiser trocar! 😉

O que vai ter?

  • A Rossana, do Sweet Cherry vai oferecer uma oficina pra aprendermos a forrar botão e cada uma vai fazer a sua presilha de cabelo!
  • A Dayane vai fazer uma sessão de make! \o/
  • Teremos uma conversa com a Eleandra, coordenadora da ONG As charmosas, que é formada só por mulheres e produz, roupas e acessórios e já saiu até no site na Glória Kalil. Ela tem  dado oportunidades pra várias mulheres carentes se profissionalizarem . E ela ainda levará os produtos pra apresentar.
  • A Daniela Navegantes, designer de sombracelhas, vai oferecer avaliações e dar dicas para harmonizar o visual do rosto.
  • A Camila, ou @camilla__l, vai falar um pouco sobre o seu trabalho com ativação em mídias sociais! \o/

Dúvidas?
Podem perguntar a @babby ou a @carlasan, que elas respondem! ;)

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Pedido por orações e ajuda para a Região Serrana do Rio de Janeiro.

Olá! Sou a @babby e eu sou de Nova Friburgo.

Voltei para Friburgo nesta terça feira, dia 11, no que me pareceu um chamado divino. Precisava estar com a família.

Na mesma noite foi difícil de dormir com tanta chuva e trovões.
No dia seguinte, sem luz, sem telefone ou celular funcionando, ouvi dizer que a cidade estava acabada e dei graças a Deus por estar ao lado da minha família nesse momento.
Não perdemos nada nem ninguém, mas infelizmente isso não vale para todos os friburguenses… nem mesmo para todos os meus amigos e para aqueles que amo.
A cada dia descubro mais amigos e parentes/conhecidos de amigos que perderam tudo.
Encontro ou re-encontro pessoas que perderam familiares, que perderam tudo. E que modo mais injusto de reencontrar pessoas e recuperar contatos, viu!
Diz a TV Zoom, a tv local, que os 246 mortos que a TV confirmou até o final desta tarde são apenas os corpos identificados, mas que já se tem um total de mais de 500 corpos encontrados na cidade.

Imagine a dor no coração!!
Em uma cidade tão pequena e provinciana, onde avisamos aos nossos pais “vou sair com o filho de fulana!”, é impossível não conhecermos ou não sermos amigos de uma boa parte dessas pessoas. =(

Quando levantei na quarta feira, minha mãe me disse para não sair de casa, pois ela ia ver se nosso escritório estava intacto. Foi como dizer o contrário. Na mesma hora levantei, peguei só o básico e  corri para o Centro da cidade.

O meu bairro, Olaria, que foi o que mais sofreu nas enchentes de 1996, teve algumas lojas com no máximo 30cm de água e muita lama, troncos e galhos nas ruas, mas aparentemente escapou ileso. Foi o menos afetado pelas chuvas e, aparentemente será o primeiro a se reerguer.

Vários bairros aos quais não tive acesso foram completamente destruídos. Bairros pobres, bairros ricos, e até o Centro da cidade!

Chegando ao Centro o choque era geral.
As pessoas pareciam Zumbis andando pela Rua.
Aqueles que não eram zumbis, atônitos sem poder compreender o ocorrido, se debulhavam em lágrimas e todo momento assitido ou vivido aqui é de partir o coração.

Não sei contabilizar as perdas. Nenhum tipo de perda.

Foram vários prédios caindo, casas carregadas por dezlizamentos, outras inundadas em água, carros (e pessoas!) levados pela correnteza, gente soterrada, desabrigada e, o pior, gente sem saber como estavam seus familiares, amigos, queridos.

Ficamos sem comunicação interna e externa. Somente os rádios funcionavam e, as vezes, nem isso! O desespero era geral e era difícil até mesmo conseguir avisar a alguém que estávamos vivos!

Ao longo desses últimos dias eu vi os momentos mais tristes da minha vida.
Pessoas que batalharam toda uma vida para ter sua casa ou montar um negócio perderam tudo.
Supermercados e farmácias jogavam fora produtos inutilizados e pessoas BRIGAVAM por comida e itens de higiene que traziam todo tipo de doenças.
Lojas de animais tiveram perdas não apenas de rações, mas também de pintinhos, porquinhos da índia, rãmsters, coelhos, etc.
Pessoas que saíram de casa no meio da noite, para fugir do perigo, andavam em meio à lama descalços e em roupas íntimas, enrolados com qualquer pedaço de pano que achassem. E uma me disse que não conseguiu se vestir porque era isso ou salvar seu cachorro.
Um dono de canil teve que ser arrastado de sua propriedade porque não queria deixar os cães e os coitados foram soterrados.
Colégios e escolas de samba viraram necrotérios.
Pessoas espalhavam boatos malsosos, falsos, de represas cedendo e de várias situações absurdas causando o caos e o desespero. Fazendo com que guardas de trânsito fossem atropelados tentando acalmar e organizar o trânsito de saida da cidade.

Amigos desapareceram. Amigos morreram. Amigos perderam tudo.

Aqui em casa a sensação é de horror, mas também de gratidão porque pelo menos estamos vivos, com um teto para nos proteger enquanto choramos as dores de tudo o que está acontecendo.

Uma parte (grande parte) de nós, Friburguenses(de nossas almas friburguenses), morreu em meio a tudo isso.

Eu estava tão atarefada tentando ajudar as pessoas, mesmo quando estava em casa, via twitter, blog, email… que o choro se resumia a momentos instáveis, mas eu logo engolia e tentava fazer mais alguma coisa para ajudar. E acho que a maioria de nós está assim, doido para chorar, mas precisamos ser fortes e fazer algo!

Agora que parei pra escrever a respeito, as lágrimas desceram e parece que não consigo pará-las.

Só peço agora que ajudem àqueles que ainda estão vivos.

Dei algumas maneiras de ajudar aqui: http://myelectricbarbarella.wordpress.com/ e no twitter.

Por favor, fiquem de olho no que veiculam nas TVs e na internet, pois vai aparecer um milhão de maneiras de ajudar e, com certeza, você vai poder colaborar de algum modo!

Desde já agradeço e continuo pedindo por nossa recuperação, não apenas aqui em Nova friburgo, mas em toda a região afetada e também em São Paulo e Minas!

Um beijo triste, mas cheio de amor e vontade de superação, nos corações de cada um.

@babby.

http://www.cruzvermelha.org.br/

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