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[SP] Convocação Giro Pela Vida dia 08.10 no Shopping Eldorado

roda gigante rosa - giro pela vida
Luluzinhas queridas de São Paulo, a presidente global da Avon, Sheri, nos convida para dia 08/10, terça, às 18h30 ir à roda gigante do Shopping Eldorado. Trata-se do #giropelavida.
“Com 20 metros de altura e toda iluminada em cor-de-rosa, essa roda gigante pode levar até 64 pessoas por giro e foi erguida pelo Instituto Avon para sensibilizar os moradores de São paulo para o fato de que há 90% de chances de cura do câncer de mama nos casos de diagnósticos precoces. Apesar disso, 12 mil mulheres morrem todos os anos no país em decorrência da doença.”
Saiba mais no site do Instituto Avon
Para o evento de terça, 08/10, Dona Lucia Freitas tem 50 kits de camisetas e a Natane vai colocar transporte pra gente ir juntas, se quisermos.

Portanto, pedimos às interessadas que registrem-se no formulário abaixo, confirmando presença:

Vamos agitar pessoal!

 

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Vem aí, a semana de arte e cultura do LuluzinhaCamp

Entre os dias 19 e 23 de agosto, teremos por aqui uma semana dedicada à arte e cultura. Com textos de lulu para lulu, bem no estilo Luluzinha Camp de ser e viver, compartilhando dicas e informações sobre o temas mais variados. Afinal de contas, agosto é um mês especial para os amantes de arte e cultura.

cachorro colorido - imagem See-ming Lee SML no flickr
Dia 12/08 tivemos o Dia Nacional das Artes. Arte, que por sua função pura e simples, tem seu quê de poesia e divagação. Encantando através de expressões artísticas que apresentam-se sob variadas formas: artes plásticas, música, escultura, cinema, teatro, dança, entre outras.

No dia 19/08 teremos o Dia Mundial da Fotografia, data que comemoramos o dia em que a Academia de Ciências da França consagrou em 1839 o daguerreótipo, invento de Louis M. Daguérre.

Na mesma data, 19/08, também é comemorado o Dia do Artista de Teatro, uma homenagem ao ator, mas não só ele, e também todos aqueles que trabalham nesta arte. Autores, diretores, iluminadores, sonoplastas, figurinistas… Todos aqueles que estão envolvidos, de alguma forma, no processo de representar perante o público.

E finalizando as homenagens de agosto, 24/08 é Dia dos Artistas, ou seja, todo aquele que dedica sua vida ou parte dela à arte, seja ela de forma escrita, encenada, pintada, fotografada, esculpida ou de qualquer outra forma que deseje expressá-la.

Inspiradas em tanta criatividade, na próxima semana reuniremos algumas luluzinhas para compartilhar conosco um pouco do relacionamento delas, com a arte e a cultura.

Cada uma do seu jeito, e cada jeito, bem especial, compartilhando um pouco da sua experiência no assunto.

Aguardem!


*Photo Credit: See-ming Lee ??? SML via Compfight cc

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Um leitor digital para chamar de seu

e-reader / imagem: Jéssica Aline
Kindle  / imagem: Jéssica Aline

E foi assim… A Fran (@francineemilia) foi na casa da Re Correa (@letrapreta), que apaixonou pelo Kobo Mini dela e ficou sonhando com um leitor digital para chamar de seu.

“Quais são as opções do mercado? Porque o kindle é hypado? Posso fazer anotações? Eles possuem navegador para se eu quiser, sei lá, copiar um parágrafo e postar no meu face ou no meu blog? E os custos? A oferta de títulos é mesmo farta?” – Renata Correa

E como todo bom papo no grupo Luluzinha Camp merece ser compartilhado, segue uma compilação com dicas, truques e quebra-galhos. Aproveitem!

Os prós e contras dos leitores digitais

“Ainda prefiro o livro de papel (<3), mas pela praticidade não tem nem como discutir!” – Ana Paula Sá

No geral, as vantagens de um eReader são:

  • Não emite luz direta: o problema de se ler no computador ou em outros dispositivos eletrônicos é que a luz emitida pelo aparelho incide diretamente em nossos olhos, tornando a leitura cansativa. Ajustar o brilho das telas sempre é uma opção, porém, os e-readers utilizam uma tecnologia em suas telas chamada e-ink cuja visibilidade se aproxima muito a do papel, além de não emitirem luz ou possuírem luz indireta para leitura nortuna;
  • Leveza: enquanto tablets de 7 polegadas pesam entre 400 e 600 gramas, e-readers pesam em torno de 200 gramas;
  • Preço: os e-readers chegaram com força no último ano no Brasil, com preços variando entre R$260 a R$699 dependendo do modelo e funções. Então, desde o estudante que faz estágio até quem está com o bolso mais cheio pode encontrar opções.
  • Bateria: os e-readers são extremamente econômicos em termos de bateria, especialmente os modelos em que não há nenhum tipo de luz sendo emitida. Em alguns deles a bateria pode durar um mês, mesmo utilizando-o por uma média de uma hora por dia.
  • Capacidade de armazenamento: o melhor benefício dos livros digitais é não ter mais livros enormes pegando poeira nas estantes. A maioria dos e-readers tem boa capacidade de armazenamento e alguns modelos possuem entrada para cartão micro SD.
  • Concentração na leitura: os e-readers acessam a internet para realizar compras de livros ou enviar informações a redes sociais, mas não acessam emails, nem possuem jogos, nem navegam na internet. Sua única e principal função é proporcionar a leitura, seja de livros ou assinaturas de revistas e jornais. Sem distrações fica mais fácil se concentrar.

Talvez, a principal desvantagem de um eReader seja o fato de que ele serve apenas para ler. Num mundo em que temos gadgets que realizam tantas funções ao mesmo tempo, parece até estranho ter um aparelho tão simples. Porém, um eReader pode ser um ótimo companheiro para momentos de lazer.

Vale lembrar também que cada aparelho eReader lê formatos específicos de arquivo. A maioria não lê o formato .pdf como nativo, havendo quebras na configuração, mas no final desse post há dicas de conversores que podem resolver seu problema.

Kindle

A Carla do Brasil iniciou a conversa compartilhando seu amor pelo Kindle Touch e, apesar de não ter experimentado outro leitor digital, não troca por nada nesse mundo. Afinal, o kindle permite compartilhar com twitter e facebook. Além de possibilitar anotações, grifar, e ler no computador o que foi lido no kindle, dessa forma conseguindo copiar/colar.

“Ganhei o meu Kindle Touch há um ano e não teve um dia desde então que eu não o carreguei na bolsa e gastei, pelo menos, 15 minutos lendo. Ele é básico, mas ótimo.” – Marina Maciel

Para Jessica Aline, “o kindle é hypado por conectar na biblioteca a amazon, ter sido o primeiro e, imo, tem o melhor acabamento, comparando com o nook e o kobo. e o suporte da amazon é lindo. meu primeiro kindle veio do mercado livre, pifou bem depois do fim da garantia e eles trocaram”. Para quem lê em inglês o acesso ao acervo da Amazon é vantajoso, porque os preços dos e-books em dólar costumam ser melhores.

Nota: Ele NÃO foi feito para navegar apesar de ter um navegador, ressaltou Bruna Bites. É bem limitado nesse sentido e aí aparecem as pessoas falando de iPad, que é bem mais caro e tem outro tipo de uso

Enquanto isso a Gabriela Nardy suspira pelo Kindle Paperwhite. Testado e aprovado pela Ana Paula Sá, ela já testou na praia e a noite e funcionou muito bem. A vantagem é que realmente não cansa a vista como um notebook ou tablet. A sensação é de papel mesmo, com a vantagem de ser muito leve. “Carrego sempre.”

O kindle só lê eBooks no formato dele. Para administrar, recomenda-se usar o Calibre, um software livre que permite converter e administrar títulos.

Kobo

E a Fran segue apaixonada pelo seu Kobo Mini. “Ele é básico. É feito pra ler e basicamente apenas isso… Dá pra logar no facebook e compartilhar alguns trechos e tem um dicionário bacana. E ressaltou seus pontos fortes (em sua opinião)

  • não tem dificuldade alguma de ser detectado no linux – o linux entende ele como pen drive e você joga o livro lá – e achou muito pratico para comprar livros.
  • realmente cabe no bolso. (para a Fran isso é muito bom, porque anda de transporte publico e as vezes precisa descer correndo do onibus. Sendo assim, mais facil pôr no bolso da frente que na mochila…

(Coisas de Francine… rs)

No caso da Bia Cardoso, a decisão de optar por um Kobo Touch e não um Kindle foi simples: ela não lê em inglês. Para Bia, a oferta de livros em português que a interessam é maior para o kobo, já que a livraria cultura esta vendendo e estimulando as editoras brasileiras a disponibilizar livros em formato digital.

Segundo ela, um ponto negativo é que o kobo é bem ruim para ler pdf, pois precisa ajustar o texto manualmente e toda vez que muda a página perde a configuração. No entanto, para ler os livros digitais nos formatos que ele acessa é lindo. E tem dicionário também.

Nook

Simone Miletic tem um Nook da Barnes And Noble, e pagou US$ 129 (o preto e branco), pois um amigo trouxe de uma viagem.

Escolheu este porque por aqui ainda não tinha o kobo e assim como a Bia Cardoso, não queria ler em inglês.

Ao contrário do Kindle, o Nook aceita qualquer formato sem precisar de conversão e assim foi possível adquirir os ebooks que existiam por aqui antes da Amazon aparecer.

iPads, Tablets e smartphones em geral

Apesar de ser uma opção como leitor digital, um ponto negativo foi unanimidade entre praticamente todas as Luluzinhas: a luminosidade excessiva de iPads e tablets, cansa demais a vista.

Até é possível colocar uma película fosca, que melhora, mas aí você perde a qualidade para vídeos, por exemplo, lembrou a Simone Miletic.

Nota: Lembrem-se: existem apps do kindle e do kobo para serem usados em iPads e tablets.

Dicas de Lulu para Lulu na escolha do seu leitor digital

E para desanuviar suas dúvidas (ou complicar de vez) seguem algumas dicas de Lulu para Lulu sobre porque escolher este e não aquele leitor digital.

  • “Todos os modelos do Kindle permitem grifos mas nem todos permitem anotações, é bom ir num quiosque e fuçar.” – Jessica Aline
  • “A iluminação é fator determinante pra mim, porque leio muito quando já to deitada (o iPad é ótimo nisso, mas tem o peso…)” – Rina Pri
  • “No kindle, como o arquivamento dos livros é na nuvem, eu tenho acesso a todos os livros em qualquer lugar sempre. No Kobo o arquivamento é em cartão de memória, então só tenho esse acesso se os livros estiverem no dispositivo.”- Rina Pri
  • “No kindle, livros que não são comprados/baixados diretamente da amazon não têm como serem enviados pra estante virtual. Ficam só no aparelho.” – Rina Pri
  • “No Kindle, as compras feitas ficam associadas a sua conta, ou seja, se você estiver em algum lugar sem seu Kindle, mas com um aplicativo Kindle para iPhone, por exemplo, e quiser baixar um livro já comprado você pode. Ele será baixado e guardado na memória do aparelho, assim como aqueles que você baixou no Kindle estão na memória do Kindle – caso contrário você não teria acesso a eles quando estivesse sem acesso a rede WiFi.” – Simone Miletic
  • “O Kobo, Nook, Galaxy (sem ser pelo aplicativo do Kindle), usam de outros aplicativos para carregar os livros nos aparelhos – eu uso o da Adobe, por exemplo – e normalmente estes aplicativos fazem a estante em seu computador de forma semelhante a esta que fica na Amazon e você carrega no aparelho os livros que quer.” – Simone Miletic

Conversores de e-books

O mais popular gerenciador e conversor de formatos para e-books é o Calibre. Ao baixá-lo, você indica qual é seu e-reader e ele automaticamente detecta os formatos nativos. A partir daí, pode-se converter qualquer arquivo de texto ou e-book no formato desejado. A interface é simples e intuitiva.

  • Site oficial do Calibre (gerenciador e conversor de ebooks)
  • E clique aqui para acessar um pequeno guia do Calibre

Acervo de livros digitais

Bruna Bites bem lembrou que a vinda da Amazon para o Brasil deixou as coisas ainda melhores. Há vasto acervo internacional e no Brasil está crescendo no mesmo sentindo.

Os preços dos livros podem variar bastante. Os lançamentos muitas vezes custam o mesmo do livro físico ou até mais. Na amazon há um quantidade enorme de livros por cerca de 9 reais. Já as edições do kobo são um pouco mais caras na kobobooks.com.

E Jessica Aline completou: a oferta de livros digitais é boa, especialmente de lançamentos, mas os preços nem sempre são exatamente competitivos. A Companhia das Letras está com um ótimo acervo, o problema é que o preço é praticamente o mesmo do livro comum, completou Srta Bia.

Livros sem copyright podem ser baixados em sites como Project Guthembergh. Que converte livros de um formato para outro. Quando eles não tem DRM, é trabalho de um minuto, seja usando um software (o Calibre, já citado) ou o site Online Converter. (Dica da Jessica Aline)

Links para baixar eBooks em português


*Agradecimento especial  a todas as Lulus que comentaram sobre esse assunto no grupo e ajudaram este post a ficar tão rico, sobretudo Bia Cardoso e Lucia Freitas que ajudaram na edição.

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Vagas para tratamento de mulheres dependentes em álcool ou drogas no PROMUD

Meninas, esta é uma dica de utilidade pública total. Nossa querida @CarladoBrasil trouxe a dica e nós compartilhamos. Divulguem!

mulheres: álcool e drogas / imagem de chandrika221 no flickr

O Programa da Mulher Dependente Química (PROMUD) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP esta com vagas abertas para mulheres dependentes de álcool e/ou drogas, maiores de 18 anos e residentes na grande São Paulo.

O PROMUD é um serviço multidisciplinar, e sua equipe é composta por: psiquiatras, residentes de psiquiatria, psicólogos, estudantes de psicologia, nutricionistas e advogada. Foi  fundado em novembro de 1996, como um programa de tratamento para o atendimento exclusivo de mulheres com diagnóstico de Transtorno de Dependência de Substâncias Psicoativas. O ambulatório compõe um dos serviços especializados oferecidos pelo Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, funcionando em seu Complexo Central, situado no Bairro de Cerqueira César, Zona Central de São Paulo.

Para agendamento, basta ligar de segunda a quinta das 09:00 às 11:00 horas e falar com Iracema no telefone: 11-3082.1876. Maiores informações podem ser obtidas no site: www.mulherdependentequimica.com.br ou através do e-mail: promud.ipq@hc.fm.ups.br

PROMUD – Instituto de Psiquiatria – Hospital das Clínicas
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Rua João Moura, 647 – cj. 191
05412-911 – São Paulo – SP
Tel/fax: 11-3082.1876
E-mail: promud.ipq@hc.fm.usp.br
Site: www.mulherdependentequimica.com.br

*Photo Credit: chandrika221 via Compfight cc

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Opinião

Câncer de mama e as indicações de cuidados

and she's very Intelligent, too

Recentemente, nossa querida Lis Comunello fez um questionamento no grupo, sobre a faixa etária para fazer mamografia.

A pergunta estava relacionada a um momento seu, quando aos 34 anos dores específicas na mama não apresentavam alteração no exame de toque, mas apesar do desconforto e pedidos de exames mais investigativos, os médicos do SUS não indicavam a mamografia.

Se uma mulher de trinta e quatro anos pode ter câncer de mama, porque não pode fazer a mamografia? Era a sua dúvida, já que brigou dois meses para conseguir fazer o exame que, felizmente, descartou a possibilidade de um câncer.

Penso que se temos idade pra ter câncer de mama, então temos idade pra fazer todos os exames necessários para descartar possibilidades de câncer. O mesmo vale para câncer uterino, claro.

Lis Comunello – Consultora de Mídias Sociais

Felizmente, o LuluzinhaCamp é um grupo diversificado, e o compartilhamento de informações, nosso ponto forte. Nossas queridas Carla do Brasil e Lili Bolero trouxeram algumas informações e o resultado podemos conferir abaixo.

Por que a mamografia só é indicada a partir dos 40 anos?

A faixa etária por causa da mamografia está relacionada à sensibilidade do exame. Quando a gente é mais nova, o tecido mamário é mais denso, e aí a mamografia não costuma ajudar muita coisa, porque os resultados não são fidedignos. A partir dos 40 anos, em média, a mamografia começa a ser um exame mais fiel.

“A diferença do tecido mamário da jovem para a adulta é a proporção de células glandulares e gordura e é essa proporção que faz um exame ser melhor ou pior para determinada idade.Por isso, USG é feito para mulheres jovens e mamografia para mulheres adultas”

Lili Bolero – Médica

Mas é lógico, isso não justifica que o médico fale “não vou pedir nada e fica quieta aí”. Tem ultrassom de mama, por exemplo, que é mais fiel quando a gente é mais nova. Antes de dispensar o paciente, existe muita coisa a ser investigada, sempre que aparece uma coisa diferente no corpo (dor, principalmente).

Sobre papanicolau, um movimento que vem crescendo nos últimos tempos é aumentar o intervalo entre um e outro, a não ser em casos que a mulher tenha:

  • histórico de câncer de colo de útero na família;
  • histórico de lesão de colo uterino.

Isso vem sendo bem debatido na área de saúde coletiva.

A prevenção do câncer de mama e de colo de útero

Então vamos entender como prevenir câncer.

– A recomendação do INCA, baseada em evidência científica, para mulheres que não têm parente de primeiro grau com câncer de mama é exame clínico anual pós os 40 anos e mamografia após os 50 anos, a cada dois anos. (A resolução do SUS é a partir dos 40, mas não é política baseada em evidência – oi, laboratórios!)

– A ultrassonografia não é muito confiável para rastreio. Só pega tumores em tamanho maior. Ou seja, só deve ser feita quando tem lesão palpável. Nesse ponto, a gente tá num mato sem cachorro. Exame clínico da mama é parte da atenção integral à saúde da mulher e deve ser feito a partir dos 40 anos todos os anos. E deveria ser feito junto com o papanicolau.

– Para mulheres que têm parente de primeiro grau (mãe, irmã, filha) com câncer de mama, a recomendação é que se comece a mamografia/ultrassonografia de rastreio anual, a partir dos 35 anos. No caso de parentes de primeiro grau homens (pai, irmão, filho), o aumento no risco é o dobro do que se fosse mulher. (Mas a conduta é a mesma)

– Câncer de mama é uma doença (em geral) causada por exposição a hormônio. Então, fatores de risco são: menarca precoce, obesidade ou sobrepeso (tecido adiposo é endócrino), gravidez tardia ou ausência de gravidez, não amamentar, uso de anticoncepcional com alta dose de estrógeno por muito tempo ou antes da primeira gravidez (oi, quase todo mundo!). Uso de álcool também é fator de risco importante para câncer de mama, assim como tabagismo.

Fonte: INCA

Sobre exames clínicos, saúde e qualidade de vida da população

Fazendo um desviozinho do tema, no Brasil, a gente (principalmente quem é usuário de sistema privado) acha absurdo diminuir rastreio, porque a gente tem essa cultura forte de todo mundo saber o valor do colesterol, da glicemia, fazer exame de sangue todo ano…

No entanto, não é isso que aumenta a qualidade de vida da população. O que aumenta a qualidade de vida da população é:

  • cuidar da alimentação;
  • atividade física regular;
  • melhorar a qualidade de sono;
  • diminuir índices de tabagismo;
  • diminuir índices de uso de álcool.

Só que laboratórios e empresas que fazem kits para testes ganham um dinheirão vendendo rastreio como a solução pros nossos problemas não querem saber de promoção de saúde, né?

Promoção de saúde é barato e não dá dinheiro pra ninguém.

E nossa queridíssima Lili Bolero finaliza o tema: “Para mim e para a medicina que eu pratico a clínica é soberana e exame é complementar! Assim sendo, não existe check-up sem indicação.”

Foto: Creative Commons License shira gal via Compfight