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No ar: Naquele Dia

Tem doideira, tem ficção e tem doçura. Naquele Dia é o livro da Renata Corrêa que conta histórias sobre encontros e desencontros ambientados em uma metrópole fictícia. Seus personagens – outsiders, anônimos e diluídos na cidade – se deparam com pequenos milagres possíveis, a redenção através do amor ou até mesmo a conformidade com a solidão.

O e-book é gratuito e está disponível para ipad, iphone e demais leitores digitais, além de uma versão para impressão. Programação e design da Vanessa Guedes. Capa: Felipe Fernandes e ilustrações de Alexandre Beanes.

Eu quero mais é fazer uma tiragem do livro especialmente pro LuluzinhaCamp… Megalomania pouca é bobagem, vocês sabem… E ela é prata da nossa casa.

Quem quiser ler, corre lá na página do livro no Facebook pra baixar o seu exemplar, no formato preferido… Aproveitem e espalhem a notícia por aí.

https://www.facebook.com/NaqueleDia

E lembrem que outubro é mês de conscientização da prevenção do câncer de mama!!!

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Opinião

Casa tpm – relato

Quando soube do evento da revista tpm não pensei duas vezes e me inscrevi.

Não assino a revista, mas já tinha tido oportunidade de ler; já tinha gostado dos temas e da forma da escrita. Mas me apaixonei pelo Manifesto TPM!

Se alguém acredita que vai encontrar numa revista, qualquer revista, a fórmula para:

  • 1) ficar jovem para sempre,
  • 2) botar silicone sem risco,
  • 3) barriga zerada com aula de 8 minutos,
  • 4) ser linda, poderosa e feliz, aos 20, 30 e 40 anos,
  • 5) looks certeiros para ter sucesso no trabalho,
  • 6) pílulas que vão deixar cabelo, pele e corpo perfeitos,
  • 7) feitiço do tempo: tudo para adiar (e muito) sua plástica,
  • 8) ler nas cartas como despertar sua força interior,
  • 9) ter qualquer homem, um superemprego, todo o tempo do mundo,
  • 10) alcançar sucesso, dinheiro, glamour… e todos os homens a seus pés,
  • 11) fazer qualquer homem se comprometer,
  • 12) a plástica light,
  • 13) desvendar 100 dilemas amorosos,
  • 14) superar a ex dele na cama,
  • 15) etc. etc. etc.

Enfim, se alguém acredita mesmo que isso tudo seja possível ou ao menos razoável, não precisa de uma revista. Precisa de ajuda profissional. Urgente. Então por que, com uma ou outra exceção, se insiste nessa cantilena? Pois é, todos os desatinos acima, absolutamente todos, estamparam capas recentes de publicações femininas. Inclusive a “plástica light” – que certamente engorda menos que a “plástica regular” e talvez mais que a “plástica zero”.

Olhando por outro ângulo: se uma empresa decidisse usar uma dessas frases para vender seu produto, o Procon entraria em ação. Propaganda enganosa. Essas promessas funcionam como uma versão cor-de-rosa daqueles anúncios antigos, em que médicos defendiam os benefícios do cigarro à saúde do fumante.

Se você está aqui (ótimo, teria sido estranho falar sozinho até agora), é porque quer ficar longe dessa conversa de comadres. Prefere ser tratada como mulher, não como mulherzinha. E você não está sozinha. Só de Tpm são 49 mil exemplares impressos, mais 40 mil seguidores no Twitter, 18 mil no Facebook e 230 mil visitantes no site.

Uma turma que se espanta quando lê “operação biquíni” na caixa de cereais (você só queria tomar seu café da manhã sossegada). Que quer autonomia para decidir o que fazer com o próprio corpo. Não se conforma em ganhar menos que o cara na mesma função. E ainda estranha tanta mulher meio pelada fazendo o papel de cenário em programas de TV. Daí o Manifesto Tpm, escrito a muitas mãos aqui na redação dirigida pela Carol Sganzerla, com participação especial de Paulo Lima, Ciça Pinheiro, Nina Lemos, Rafaela Ranzani, Ana Paula Wheba e Denise Gallo.

Contra os novos clichês femininos e os velhos estereótipos, que cismam em se reinventar desde o tempo de nossas avós (aliás, devidamente homenageadas nas fotos do manifesto). Contra qualquer tentativa de enquadrar a mulher em um padrão, cercar seu desejo e diminuir suas possibilidades. Essas ideias dão o tom a uma série de eventos, ações e reportagens pelas próximas edições.

Se liberdade é ser a mulher que você quer ser, diz aí: você é livre?

Fernando Luna, diretor editorial

 

Incrível e verdadeiro. Não que eu não leia as outras revistas femininas, mas leio com crítica e tento tirar algo bom das chamadas e reportagens já sabendo que algumas são absurdas – como as dicas de Nova, que sempre ficam melhores nas mãos da Srta Bia.

Me joguei pra casa um pouco antes do horário e me arrependi de pegar um táxi. Aguardei não muito pacientemente na fila e entrei ansiosa para ganhar a assinatura de brinde!! (a louca das revistas)

fila da entrada

Irritei-me profundamente quando uma santa criatura masculina que achava que entendia de organização começou a chamar todos da letra A e depois todos da letra M e esses, mesmo tendo chegado depois de mim, entravam antes e começavam a curtir.

Assim que entrei, fui me inteirar do que havia para fazer além das palestras e achei um circuito Natura e unhas da mão da Risqué e rapidamente me inscrevi para os dois. Eram horários longe e nesse intervalo eu veria a casa e as palestras.

Ganhei o brinde da assinatura (obrigada revista tpm – amei o mimo) e ainda adquiri exemplares anteriores e até mesmo a edição do mês (a louca das revistas ataca novamente. alguém me manda praqueles programas de acumulação do Home and Health, please?)

No meio disso vi o @ksalsemvergonha chegando e consegui encontrar a Beth.

O Circuito Natura foi super legal. Passei por uma avaliação de pele, uma make e senti o cheirinho dos perfumes (amei o Humor número 5 que tem notas florais – #ficaadica de presente =P). Ganhei uns mimos da Natura que vou experimentar (e viciar, provavelmente) e achei o máximo porque nunca vou aos eventos pelos brindes e mimos mas confesso que sorrio quando recebo, ainda mais quando curto a empresa. [e curto a natura desde quando fui uma consultora muito embora não tenha tido sucesso nessa profissão =(] A nota triste ficou pela falta de um programa depois da Casa para aproveitar mais o make…

brindes

Depois, no Espaço Risqué, fiz as unhas com um esmalte vermelho chamado Tâmara e ganhei um drinque. Eu devia ter avisado que não bebo para não me dar um copo tão cheio. Estava bom, mas devolvi com mais da metade no copo – dar vexame não é algo que combina comigo. Também saí de lá com uns mimos de esmaltes apaixonantes e doida para comprar outros mais (lembrar de fazer limpeza nos antigos para o novo poder entrar).

As palestras foram o máximo! Entre uma frase e outra que me tocava, tuitava. Queria poder ver e rever tudo de novo. [Nota: sim, está tudo no ar, no site da Casa TPM] Sei que tem as transcrições e vou reler para escrever algo mais digno sobre os diversos temas abordados!

Foi ótima a tarde que tive e espero que mais eventos assim pipoquem por aí, mesmo que eu assista por streaming, porque é bom demais ouvir palestras que acrescentem luz ao meu túnel da vida!

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Inovação para elas – Desafio Changemakers

She has a cross in her eye!!! HORIZON via Compfight

Changemakers é uma plataforma da Ashoka, ONG dedicada a melhorar a qualidade de vida em todo o mundo, onde são propostos desafios à comunidade. Há duas semanas eu participei do #SocEntChat sobre isso e os bate-papos têm se repetido todas as semanas – um jeito de divulgar e discutir como a tecnologia pode melhorar a vida de mulheres e meninas em todo o mundo.
As inscrições para o desafio Inovação para elas estão abertas até o próximo dia 15 de agosto. Sim, ainda restam 5 dias para todas nós inscrevermos nossos projetos.
A Intel Corporation e o Changemakers da Ashoka trabalham em parceria para encontrar soluções que que unem o universo da tecnologia às questões relacionadas a gênero. O resultado é o lançamento do desafio “Inovação para Elas: Tecnologia para transformar realidades”, desenvolvido para promover soluções de tecnologia da informação e comunicação que melhoram a vida de meninas e mulheres.

Trata-se de uma busca global por ideias pouco conhecidas, que perceberam o potencial das mulheres para atuarem como agentes de transformação – capazes de quebrar as barreiras que impedem a alfabetização digital, e promover o desenvolvimento econômico.

Se você é uma inovadora da tecnologia, ou uma catalisadora de transformações, queremos ouvir mais a respeito!
Vá ao site do Changemakers, faça seu cadastro e inscreva a sua ideia.

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Thought Leader e Chat hoje no Twitter

Desde o começo do mês estou em conversação com a Ashoka para ser Tought Leader do Desafio Inovação para Elas. Para quem não sabe a Ashoka é uma ong que incentiva o empreendedorismo social. E eles têm um programa/rede social muito especial, o Changemakers, que reúneos empreendedores sociais de todo o mundo.

Estamos em busca de iniciativas que gerem emprego, renda, igualdade de gênero, abordem as problemáticas femininas, ajudem as meninas a se desenvolver e usem, para isso, tecnologias de informação.

Esta semana vou postar um pouquinho aqui no LuluzinhaCamp sobre esta conversa, coisas que já vi por aí. E peço a vocês, leitorxs: indiquem iniciativas bacanas para concorrer. São 3 prêmios de 10 mil dólares para os projetos. E vale para o mundo todo.

Isso posto, vou convidar todo mundo para bater papo hoje, das 15h às 16h30 NO TWITTER.

Convidados especiais

– Rosangela Melatto, Gerente de Responsabilidade Social Corporativa para América Latina de Intel (@intelinvolved)

– Lúcia Freitas, LuluzinhaCamp (@lufreitas)

– Patrícia Araques, Ellas 2.0 / Women 2.0 (@ellas2)

– Mulheres na Tecnologia (@mulheresti)

– Robson Leandro, Escola do Futuro (@robson_leandro)

 

O que é um #SocEntChat?

Um #SocEntChat é uma discussão em tempo real – via Twitter – sobre empreendedorismo social, que foca em temas específicos, áreas e eventos. O objetivo é aproximar empreendedores, financiadores, jornalistas, entusiastas e pessoas interessadas em temáticas sociais, para que possam opinar, discutir assuntos atuais, conhecer inovações e identificar áreas que requerem maior atenção.

 

Participar é fácil!

Você pode participar desse evento online através de computadores, smartphones, tablets ou quaisquer outros sistemas com acesso ao Twitter. Basta entrar em http://tweetchat.com/room/SocEntChat
das 15h às 16:30h do dia 24 de julho. Em seguida:

 

– Use a hashtag #SocEntChat para tornar os seus comentários visíveis a todos.

– Apresente-se e conheça os demais participantes.

– Envie suas perguntas para @ChangemakersPT, sem a hashtag (para que não estejam visíveis a todos). Assim, elas serão consideradas durante as apresentações.

Venhão!!!

 

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#MulheresReaisqueInspiram Sonhar é possível

Este post é um publieditorial

Estive no 1º Fórum Mulheres Reais que Inspiram, promovido pelo portal Tempo de Mulher e pela Cross. Além de expor a minha careca mais profunda pela primeira vez em um evento, tive a oportunidade maravilhosa de conhecer de perto mulheres muito bacanas.

Pela primeira vez um evento mainstream cheio de conteúdo que fez pensar (muito) na vida e no que é ser mulher, na necessidade que temos, sim, do feminismo. Dove está de parabéns por patrocinar e tornar possível esta jornada.

Tudo começou com uma reportagem de Ana Paula Padrão com a menina Fátima. O sonho da moça é ver os Budas destruídos pelos selvagens reconstruídos – morando nas cavernas ali perto. E Fátima também foi vítima da sanha misógina dos Talebãs, que a enfiaram no forno tandoor (sempre quente) porque estava sozinha em casa. Isso foi aos 4 anos e até hoje, a adolescente carrega as queimaduras resultantes.

[parênteses: os líderes norte-americanos que incentivaram estes selvagens radicais deveriam, todos, tomar mil chibatadas para cada mulher morta, mutilada, maltrada, violentada, presa pelos Talebãs]

Em seguida ouvimos vice-presidente da Assembleia Nacional do Afeganistão, Fawzia Koofi. Antes de Fawzia contar as diferenças da vida feminina antes, durante e depois da chegada do Talebã. As diferenças ficam tão claras como em outras histórias que podem chegar até nós (um exemplo é o livro “O Livreiro de Cabul”). E há esperança, já que Fawzia tentará concorrer à presidência em 2014 e já está em campanha, com site e tudo: http://www.fawziakoofi.org/.

O bate-papo sobre beleza e bem-estar foi momento de abrir os olhos, graças à pesquisa da Dove. Pra pensar:

– em 2004, apenas 6% das entrevistadas se achavam belas. Em 2010, foram 14% – e o Brasil tem as maiores taxas de autoestima no mundo inteiro.

– 92% dizem que para se sentir bonita é preciso cuidar de si

– 91% acham que é preciso fazer o que realmente gosta

– 90% dizem que é preciso ser amada…

Pois, é… a grande conclusão da pesquisa é que autoestima é mais que beleza, tem a ver com o sentimento de pertencimento e inclusão – e é a forma mais simples de superar as barreiras étnicas e de classe. Detalhe: 57% das mulheres emergentes se dizem satisfeitas com seus corpos, contra 21% das mulheres das elites… #paradelerrevistafemininapovo!!!!

Ainda saiu muito mais caldo deste dia intenso, marcado pelas lindas fotos da Gabi Butcher (que você pode conferir na fanpage da Dove), mas também pela emoção de ouvir a Mina Ahadi, iraniana que milita pelo fim do apedrejamento, cuja palestra começou com… o som de um apedrejamento.

Como dissemos eu e Lili Ferrari: Mulher de verdade luta por todas as mulheres do mundo.

Por isso, no próximo dia 11 de julho, quarta-feira, teremos uma blogagem coletiva contra esta prática horrorosa. Nós já fizemos isso antes e vamos repetir a dose. Vem com a gente?


 

fotos: Gabi Butcher para Dove