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Encontros Nacional

Momento confessional

Enquanto o virtua continua a fazer uploads a 33kbps (quando o mínimo do meu contrato é 600kbps…) e eu estou a milhão porque ontem organizei o MeioBit Expo e amanhã tem Seminário Info de Redes Sociais – e, de pano de fundo eu descobri que a minha gata mais querida está muito, muito, muito doente – eu estou feliz.

E a alegria, confesso, é do LuluzinhaCamp. No meio de montanhas e montanhas de trabalho, mil reuniões e tarefinhas, vejo a mulherada se organizando, tranqüilamente. Acabo de ir checar nossa planilha de inscrições. Temos exatamente 131 blogueiras inscritas – e vamos combinar, esta é a força da nossa rede dentro desta rede aqui.

A Fal (lindona) estará na Bienal do Livro (que termina domingão) fazendo o pré-lançamento do seu terceiro livro: Minúsculos Assassinatos e um Copo de Leite (no stand da Rocco, que ela é chique). Eu acho que se a gente pedir, ela vem. Ela é fófis, ela é linda, ela é mulher.

Preciso começar a falar de coisas tipo: como funciona. Camps são tecnologia Espaço Aberto. Isso quer dizer que as moças que estiverem presentes vão se apresentar e colocar seus temas no quadro branco. Acho que será bacana a gente usar esta tecnologia para organizar nosso encontro – até porque o trem está grande, né?

O que vocês acham? Funciona para todo mundo?

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Dicas

Comidinhas no reino da Luluzinha

Apesar de ser uma magrela comprida, com corpitcho que parece feito sob encomenda para ser candidata a diva de fotógrafo (eu confesso: não dou a mínima, acho esta coisa de corpo da moda um porre), eu adoro comer. Tem coisa melhor que compartilhar uma boa comidinha com quem você gosta?

Não tem. E está confirmada a minha teoria: tudo o que você faz com amor funciona. (É o caso do LuluzinhaCamp…)

Esta semana fiz o post que mais me deu prazer (até agora, claro), sobre a Cozinha da Matilde. Conheci na sexta, ao comemorar o aniversário de um amigo pra lá de querido, o Beto. A Letícia, superfofa, me lembrou muito uma amiga off-line, pra lá, de querida, a Eugênia Lucatto. As duas têm muito em comum: uma mão pra cozinhar, amor no coração e o prazer de ver todos comerem bem.

Além da felicidade de post supercomentado, ganhei um outro link – do projeto e outra superfofa, a Lili Ferrari: o Jantarte. A Lili, que produz cursos lá no Gafanhoto, deve estar entre nós (quem sabe com a sua filha fofa a tiracolo). Quem gosta de comer/cozinhar tem que ir dar uma olhadinha pelo menos. Gente! A moça mistura comida com arte na maior tranqüilidade…

Em tempo: eu ia dar uma de joana sem braço e encomendar sanduichinhos na padoca. Afinal, as semanas estão corridíssimas – eu só estou organizando três eventos em agosto e ainda participo do Seminário INFO no dia 18. Lu Monte e Nospheratt me convenceram, nestas condições, a levar sanduichinhos simples, feitos em casa – os preferidos da Lu, inclusive.

Eu topei. Já sei, de saída, que os gatos vão surtar, mas não há nada que não seja tolerável pela alegria da nação Luluzinha, né?

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Encontros

Mini Luluzinha Camp: produção local é tudo de bom

Entonces minhas queridas, a Nosphie, sempre fofa e linda, preparou todo o terreno para vocês fazerem os seus Luluzinha Camp locais caso não possam vir. Leiam o post linkado, usem os selinhos. Divulguem nos seus Twitters, nas listas de que participam, entre seus blogs amigos. Reúnam suas rodas e vamos todas conversar, juntas, no dia 23. Não vou chover no molhado e contar tudo de novo. Vão lá no Blosque e confiram o roteirão.

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Encontros

que tal você organizar o seu próprio Luluzinha Camp?

O comitê Luluzinha teve (mais) uma idéia enlouquecida, no fim da semana passada: muita blogueira Brasil afora não vai conseguir vir para o Luluzinha Camp. Isso sempre acontece… não dá para tirar férias, falta dinheiro, São Paulo é longe… Justificativas para lá de válidas.

A proposta: que tal você organizar, no dia 23 de agosto, um encontro das blogueiras da sua cidade? Junte as amigas, levem seus comes e bebes, as canecas e juntem-se numa boa conexão. Acompanhem pelo Twitter, pelos blogs, publiquem suas conversas – ou não.

Convidem a moçada que produz coisas bacanas em cada canto do Brasil.

Que tal? Vamos espalhar esta idéia?

P.S.: por sugestão do Fernando Souza, estamos preparando a lista das inscritas para publicar. Aguardem

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Opinião

Um mundo de mulheres de verdade

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Texto da Ju Dacoregio, que vem de SC direto para o Luluzinha Camp.

Ela queria viver num mundo onde as mulheres não fossem pedaços de carne e onde esses pedaços de carne não fossem vendidos nas ruas e nas bancas de revista. Ela queria viver num mundo onde as mais velhas não precisassem olhar com inveja para as mais novas. Ela queria viver num mundo onde nenhuma mulher precisasse temer a perda do desejo de seu amado com a chegada das rugas e dos cabelos brancos. Ela queria viver num mundo onde as mulheres fossem deusas, independente da circunferência de suas cinturas.

Mas no mundo em que ela vivia, mulheres mutilavam seus próprios genitais em nome da estética e chamavam isso de cirurgia íntima. No mundo em que ela vivia, as mulheres usavam seus corpos como instrumentos de poder e afronta, umas sempre tentando serem superiores às outras. Numa competição em que a pele mais lisa, o rosto mais angelical, a menor quantidade de anos vividos sempre saía vitoriosa e isso evoluía tristemente a ponto de gerar absurdos como homens adultos desejando meninas impúberes. Ela vivia num mundo em que garotas de 13 anos eram usadas para provocar os anseios de consumo das pessoas.

Ela queria viver num mundo diferente. Num mundo em que mulheres não fossem inimigas em potencial. Por isso começou a sorrir mais, sem medo de evidenciar as ruguinhas já existentes. Passou a retocar menos a maquiagem e a entrar correndo no mar com seus filhos, mesmo após ter feito uma escova. Decidiu nunca mais mentir ou esconder a idade, nem procurar defeitos minúsculos no corpo das outras mulheres e no seu próprio. Fez as pazes com o espelho e com todas as outras mulheres do mundo. Passou a gastar mais dinheiro com livros do que com tratamentos estéticos. Deixava sua filha subir em árvores, elogiava mais o talento para a matemática da menina do que seus lindos olhinhos azuis. Ela queria viver num mundo em que as TODAS as mulheres fossem deusas. Por isso resolveu começar pela sua casa.