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Encontros Nacional

LuluzinhaCamp2014: YES WE CAN

Stencil com logo do LuluzinhaCamp

Daí que pela primeira vez não organizei o LuluzinhaCamp. Foi a comunidade quem fez. E o nosso encontro acontece no dia 25 de outubro (sim, véspera de eleição) na Casa de Lua. A nossa pré-programação:

Lu Freitas vai fazer exibição do Renascimento do Parto.

Gabi Rowlands vai trazer o famoso e delicioso brigadeiro de ovomaltine.

Lidi Faria leva bolo de chocolate vegano.

Denise Rangel quer despencar do RJ só para fazer sua deliciosa Roda de Leitura.

A Babi Maués puxou a roda do bazar de trocas.

O povo quer fazer Foto Recado, mas esqueceu de falar com a Gabi Butcher, LOL

A Mafrinha pode ir porque tá desempregada, podia rolar uma oficina na cozinha hein?

Lanika puxa a conversa sobre renascimento/nova fase do LuluzinhaCamp.

Patrícia Andrade oferece minioficina sobre empoderamento ou procrastinação. Escolheremos na hora.

Francine Emília recolherá doações para o Girl Rock Camp (ela e a Alê Luvisotto são voluntárias lá e você também pode ser, teremos post de convocação em breve aqui).

Vamos agitar uma transmissão via Hangout para as Lulus de outros Estados?

Inscreva-se:

 

 

Serviço:

LuluzinhaCamp2014: 25 de outubro, das 12h às 18h

Casa de Lua: Rua Engenheiro Francisco Azevedo, 216 (Próximo ao Metrô Vila Madalena)

Inscrição: R$ 20,00





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Notícias

Aborto legal pra todas nós

Luluzinhas na Marcha das Vadias 2013
Ontem foi Dia Latino Americano de Luta pela Legalização do Aborto. Infelizmente, a questão virou tabu (de novo) e não há sinais de luz ao fim do caminho – só de trens para atropelar e massacrar ainda mais as mulheres.
Todas nós sabemos que aborto é uma realidade.
Daí que aconteceu um documentário em que as histórias reais ganham voz e vida.

Só lembrem uma coisa, mulheres:

O corpo é seu, a decisão é sua. Ninguém tem direito de dar pitaco ou impor regras.

Ontem teve marcha na Paulista (e você pode checar aqui: http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/09/manifestacao-contra-criminalizacao-do-aborto-ocupa-parte-da-avenida-paulista-9757.html).

Claudia Regina também tá na roda: Eu fiz um aborto
Vocês entendem a clandestinidade de todas nós aqui: 28 dias de luta

Lola também escreveu (sua linda) http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2014/09/dois-depoimentos-do-pais-que-proibe-o.html

No blogueiras feministas, um relato de partir o coração: http://blogueirasfeministas.com/2014/09/minha-mae-morreu-de-aborto-eu-tinha-3-anos-e-ela-21/

E o orgulho do dia (único possível): Somos todas clandestinas.

Documentário sobre aborto no Brasil.
Mulheres contam sua experiência interrompendo uma gravidez. Atrizes interpretam relatos reais.
Direção: Fadhia Salomão
Roteiro: Renata Corrêa
Produção: Babi Lopes
Apoio: SOF e IWHC

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Ações e Campanhas

[SP] Convocação Giro Pela Vida dia 08.10 no Shopping Eldorado

roda gigante rosa - giro pela vida
Luluzinhas queridas de São Paulo, a presidente global da Avon, Sheri, nos convida para dia 08/10, terça, às 18h30 ir à roda gigante do Shopping Eldorado. Trata-se do #giropelavida.
“Com 20 metros de altura e toda iluminada em cor-de-rosa, essa roda gigante pode levar até 64 pessoas por giro e foi erguida pelo Instituto Avon para sensibilizar os moradores de São paulo para o fato de que há 90% de chances de cura do câncer de mama nos casos de diagnósticos precoces. Apesar disso, 12 mil mulheres morrem todos os anos no país em decorrência da doença.”
Saiba mais no site do Instituto Avon
Para o evento de terça, 08/10, Dona Lucia Freitas tem 50 kits de camisetas e a Natane vai colocar transporte pra gente ir juntas, se quisermos.

Portanto, pedimos às interessadas que registrem-se no formulário abaixo, confirmando presença:

Vamos agitar pessoal!

 

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Um leitor digital para chamar de seu

e-reader / imagem: Jéssica Aline
Kindle  / imagem: Jéssica Aline

E foi assim… A Fran (@francineemilia) foi na casa da Re Correa (@letrapreta), que apaixonou pelo Kobo Mini dela e ficou sonhando com um leitor digital para chamar de seu.

“Quais são as opções do mercado? Porque o kindle é hypado? Posso fazer anotações? Eles possuem navegador para se eu quiser, sei lá, copiar um parágrafo e postar no meu face ou no meu blog? E os custos? A oferta de títulos é mesmo farta?” – Renata Correa

E como todo bom papo no grupo Luluzinha Camp merece ser compartilhado, segue uma compilação com dicas, truques e quebra-galhos. Aproveitem!

Os prós e contras dos leitores digitais

“Ainda prefiro o livro de papel (<3), mas pela praticidade não tem nem como discutir!” – Ana Paula Sá

No geral, as vantagens de um eReader são:

  • Não emite luz direta: o problema de se ler no computador ou em outros dispositivos eletrônicos é que a luz emitida pelo aparelho incide diretamente em nossos olhos, tornando a leitura cansativa. Ajustar o brilho das telas sempre é uma opção, porém, os e-readers utilizam uma tecnologia em suas telas chamada e-ink cuja visibilidade se aproxima muito a do papel, além de não emitirem luz ou possuírem luz indireta para leitura nortuna;
  • Leveza: enquanto tablets de 7 polegadas pesam entre 400 e 600 gramas, e-readers pesam em torno de 200 gramas;
  • Preço: os e-readers chegaram com força no último ano no Brasil, com preços variando entre R$260 a R$699 dependendo do modelo e funções. Então, desde o estudante que faz estágio até quem está com o bolso mais cheio pode encontrar opções.
  • Bateria: os e-readers são extremamente econômicos em termos de bateria, especialmente os modelos em que não há nenhum tipo de luz sendo emitida. Em alguns deles a bateria pode durar um mês, mesmo utilizando-o por uma média de uma hora por dia.
  • Capacidade de armazenamento: o melhor benefício dos livros digitais é não ter mais livros enormes pegando poeira nas estantes. A maioria dos e-readers tem boa capacidade de armazenamento e alguns modelos possuem entrada para cartão micro SD.
  • Concentração na leitura: os e-readers acessam a internet para realizar compras de livros ou enviar informações a redes sociais, mas não acessam emails, nem possuem jogos, nem navegam na internet. Sua única e principal função é proporcionar a leitura, seja de livros ou assinaturas de revistas e jornais. Sem distrações fica mais fácil se concentrar.

Talvez, a principal desvantagem de um eReader seja o fato de que ele serve apenas para ler. Num mundo em que temos gadgets que realizam tantas funções ao mesmo tempo, parece até estranho ter um aparelho tão simples. Porém, um eReader pode ser um ótimo companheiro para momentos de lazer.

Vale lembrar também que cada aparelho eReader lê formatos específicos de arquivo. A maioria não lê o formato .pdf como nativo, havendo quebras na configuração, mas no final desse post há dicas de conversores que podem resolver seu problema.

Kindle

A Carla do Brasil iniciou a conversa compartilhando seu amor pelo Kindle Touch e, apesar de não ter experimentado outro leitor digital, não troca por nada nesse mundo. Afinal, o kindle permite compartilhar com twitter e facebook. Além de possibilitar anotações, grifar, e ler no computador o que foi lido no kindle, dessa forma conseguindo copiar/colar.

“Ganhei o meu Kindle Touch há um ano e não teve um dia desde então que eu não o carreguei na bolsa e gastei, pelo menos, 15 minutos lendo. Ele é básico, mas ótimo.” – Marina Maciel

Para Jessica Aline, “o kindle é hypado por conectar na biblioteca a amazon, ter sido o primeiro e, imo, tem o melhor acabamento, comparando com o nook e o kobo. e o suporte da amazon é lindo. meu primeiro kindle veio do mercado livre, pifou bem depois do fim da garantia e eles trocaram”. Para quem lê em inglês o acesso ao acervo da Amazon é vantajoso, porque os preços dos e-books em dólar costumam ser melhores.

Nota: Ele NÃO foi feito para navegar apesar de ter um navegador, ressaltou Bruna Bites. É bem limitado nesse sentido e aí aparecem as pessoas falando de iPad, que é bem mais caro e tem outro tipo de uso

Enquanto isso a Gabriela Nardy suspira pelo Kindle Paperwhite. Testado e aprovado pela Ana Paula Sá, ela já testou na praia e a noite e funcionou muito bem. A vantagem é que realmente não cansa a vista como um notebook ou tablet. A sensação é de papel mesmo, com a vantagem de ser muito leve. “Carrego sempre.”

O kindle só lê eBooks no formato dele. Para administrar, recomenda-se usar o Calibre, um software livre que permite converter e administrar títulos.

Kobo

E a Fran segue apaixonada pelo seu Kobo Mini. “Ele é básico. É feito pra ler e basicamente apenas isso… Dá pra logar no facebook e compartilhar alguns trechos e tem um dicionário bacana. E ressaltou seus pontos fortes (em sua opinião)

  • não tem dificuldade alguma de ser detectado no linux – o linux entende ele como pen drive e você joga o livro lá – e achou muito pratico para comprar livros.
  • realmente cabe no bolso. (para a Fran isso é muito bom, porque anda de transporte publico e as vezes precisa descer correndo do onibus. Sendo assim, mais facil pôr no bolso da frente que na mochila…

(Coisas de Francine… rs)

No caso da Bia Cardoso, a decisão de optar por um Kobo Touch e não um Kindle foi simples: ela não lê em inglês. Para Bia, a oferta de livros em português que a interessam é maior para o kobo, já que a livraria cultura esta vendendo e estimulando as editoras brasileiras a disponibilizar livros em formato digital.

Segundo ela, um ponto negativo é que o kobo é bem ruim para ler pdf, pois precisa ajustar o texto manualmente e toda vez que muda a página perde a configuração. No entanto, para ler os livros digitais nos formatos que ele acessa é lindo. E tem dicionário também.

Nook

Simone Miletic tem um Nook da Barnes And Noble, e pagou US$ 129 (o preto e branco), pois um amigo trouxe de uma viagem.

Escolheu este porque por aqui ainda não tinha o kobo e assim como a Bia Cardoso, não queria ler em inglês.

Ao contrário do Kindle, o Nook aceita qualquer formato sem precisar de conversão e assim foi possível adquirir os ebooks que existiam por aqui antes da Amazon aparecer.

iPads, Tablets e smartphones em geral

Apesar de ser uma opção como leitor digital, um ponto negativo foi unanimidade entre praticamente todas as Luluzinhas: a luminosidade excessiva de iPads e tablets, cansa demais a vista.

Até é possível colocar uma película fosca, que melhora, mas aí você perde a qualidade para vídeos, por exemplo, lembrou a Simone Miletic.

Nota: Lembrem-se: existem apps do kindle e do kobo para serem usados em iPads e tablets.

Dicas de Lulu para Lulu na escolha do seu leitor digital

E para desanuviar suas dúvidas (ou complicar de vez) seguem algumas dicas de Lulu para Lulu sobre porque escolher este e não aquele leitor digital.

  • “Todos os modelos do Kindle permitem grifos mas nem todos permitem anotações, é bom ir num quiosque e fuçar.” – Jessica Aline
  • “A iluminação é fator determinante pra mim, porque leio muito quando já to deitada (o iPad é ótimo nisso, mas tem o peso…)” – Rina Pri
  • “No kindle, como o arquivamento dos livros é na nuvem, eu tenho acesso a todos os livros em qualquer lugar sempre. No Kobo o arquivamento é em cartão de memória, então só tenho esse acesso se os livros estiverem no dispositivo.”- Rina Pri
  • “No kindle, livros que não são comprados/baixados diretamente da amazon não têm como serem enviados pra estante virtual. Ficam só no aparelho.” – Rina Pri
  • “No Kindle, as compras feitas ficam associadas a sua conta, ou seja, se você estiver em algum lugar sem seu Kindle, mas com um aplicativo Kindle para iPhone, por exemplo, e quiser baixar um livro já comprado você pode. Ele será baixado e guardado na memória do aparelho, assim como aqueles que você baixou no Kindle estão na memória do Kindle – caso contrário você não teria acesso a eles quando estivesse sem acesso a rede WiFi.” – Simone Miletic
  • “O Kobo, Nook, Galaxy (sem ser pelo aplicativo do Kindle), usam de outros aplicativos para carregar os livros nos aparelhos – eu uso o da Adobe, por exemplo – e normalmente estes aplicativos fazem a estante em seu computador de forma semelhante a esta que fica na Amazon e você carrega no aparelho os livros que quer.” – Simone Miletic

Conversores de e-books

O mais popular gerenciador e conversor de formatos para e-books é o Calibre. Ao baixá-lo, você indica qual é seu e-reader e ele automaticamente detecta os formatos nativos. A partir daí, pode-se converter qualquer arquivo de texto ou e-book no formato desejado. A interface é simples e intuitiva.

  • Site oficial do Calibre (gerenciador e conversor de ebooks)
  • E clique aqui para acessar um pequeno guia do Calibre

Acervo de livros digitais

Bruna Bites bem lembrou que a vinda da Amazon para o Brasil deixou as coisas ainda melhores. Há vasto acervo internacional e no Brasil está crescendo no mesmo sentindo.

Os preços dos livros podem variar bastante. Os lançamentos muitas vezes custam o mesmo do livro físico ou até mais. Na amazon há um quantidade enorme de livros por cerca de 9 reais. Já as edições do kobo são um pouco mais caras na kobobooks.com.

E Jessica Aline completou: a oferta de livros digitais é boa, especialmente de lançamentos, mas os preços nem sempre são exatamente competitivos. A Companhia das Letras está com um ótimo acervo, o problema é que o preço é praticamente o mesmo do livro comum, completou Srta Bia.

Livros sem copyright podem ser baixados em sites como Project Guthembergh. Que converte livros de um formato para outro. Quando eles não tem DRM, é trabalho de um minuto, seja usando um software (o Calibre, já citado) ou o site Online Converter. (Dica da Jessica Aline)

Links para baixar eBooks em português


*Agradecimento especial  a todas as Lulus que comentaram sobre esse assunto no grupo e ajudaram este post a ficar tão rico, sobretudo Bia Cardoso e Lucia Freitas que ajudaram na edição.

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Segunda RodAda Hacker reúne mulheres para aprender a programar

Dani B. Silva, criadora da RodAda Hacker, foto: Pedro Belasco

Numa sociedade em que as meninas são presenteadas com panelinhas e bonecas e os meninos ganham carrinhos e super-heróis não é de se estranhar que as mulheres não apareçam em alguns fazeres. Isso acontece muito com especialidades ligadas a exatas, como é o caso de programação, ambiente geralmente masculino.

Foi por conta dessa escassez de mulheres na sua área que Daniela Silva, cofundadora da Transparência Hacker, decidiu criar a RodAda Hacker, uma oficina de programação para web para o público feminino. “A ideia é ter mais meninas e mulheres atuando não apenas como usuárias, mas como construtoras de projetos na web”, explica Daniela. A segunda edição do encontro acontece em São Paulo, no próximo dia 27/07 das 9h às 19h. As inscrições podem ser feitas aqui.

Em maio aconteceu a primeira RodAda Hacker, com presença de algumas de nós (Lanika e Francine Emília estiveram por lá e trouxeram várias mulheres para o nosso grupo).O nome é uma referência à mais antiga programadora do sexo feminino que ficou conhecida na história, Ada Lovelace.

Os monitores dividem as participantes por interesse e, durante as 10 horas seguintes (com tempo para almoço e intervalos), mergulham nos mais variados projetos para web como aplicativos, sites e games. “Cada um escolhe o seu projeto, pois tudo fica mais fácil quando se tem um objetivo real”, diz Daniela. “Não é garantido que todas saiam com seus projetos finalizados, afinal é apenas um dia, mas com certeza podemos proporcionar um grande avanço no aprendizado e possivelmente um estímulo para que elas continuem evoluindo”.

Várias participantes do LuluzinhaCamp estarão neste próximo evento. Vem com a gente!

Serviço:

Segunda RodAda Hacker SP

Dia 27/07 das 9h às 19h

Preço da oficina: R$85,00

Necessidades: levar computador com acesso à rede wireless

Não é preciso ter conhecimentos prévios em programação

Incrições: http://rodadahacker.com/inscricoes/

Foto: Pedro Belasco, Flickr, em CC-BY-SA