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Criar um site profissional sem dramas

sitepx

Sim, eu amo o WordPress. Muito. Só que, em alguns casos, ele fica complexo para personalizar. E o ser humano que precisa produzir o site tem mais o que fazer e menos verba do que seria necessário para usar o WordPress pra colocar o site no ar. E aí, como resolver a questão?

Sim, existem mil e um negócios na internet oferecendo a possibilidade de criar seu site. Só que… sempre devem algo. Aí eu conheci o SitePX, no fim de 2011. Desenvolvido pelo Luciano Kalil (sim, ele é meu amigo) e seu sócio, Ricardo Monteiro, o sistema é uma joia. Não é pra menos: os dois, programadores dos bons, acreditam que a internet deve ser para as pessoas e que é importante que o cliente seja independente. Eles levaram três anos para desenvolver o sistema com todas as integrações e, o mais importante, com otimização para buscas (o tal do SEO) que é tão importante para o seu negócio aparecer bem pro tio Google.

O SitePX ajuda você a criar um site – ou lojinha – com tudo o que tem direito, inclusive integração com PagSeguro e PayPal, por menos de dez reais/mês (tem desconto pra pagamento anual, claro). Tudo é simples, claro e fácil. E mais: tutorial está integrado, então mesmo que você não saiba nada, consegue resolver seu site sozinha. Quer testar? Então, os primeiros 15 dias são grátis – e se você tuitar ganha mais 15; post no Facebook ganha outros 15 dias. Ou seja: um mês e meio de teste gratuito.

Sim, eu já usei o sistema (trabalhei para eles um tempinho, antes de adoecer) e vi sites geniais desenvolvidos na plataforma. O Panólatras – que faz estampas em pequenas metragens – começou lá. Foi o melhor jeito para se viabilizar sem gastar muito em sistema. E, semana passada, ao fazer um dos meus digital coaching aqui em casa, indiquei o SitePX sem piscar. Porque a moça que estava comigo não tem tempo, dinheiro ou energia pra aprender tudo o que um sistemão – WordPress, Magento, Prestashop – vai exigir. E precisa de algo simples, integrado, de preferência otimizado na raiz. Como o Luciano e o Ricardo entendem muito bem de SEO, otimização e assuntos relacionados, ela estará bem – e não vai precisar de ajuda por muito tempo.

A mulherada, que não é boba, adora empreender e mais ainda, fazer seus próprios sites, já descobriu o caminho. Foram produzidos com sucesso (de resultado e negócio), sites de oficinas de costura, salão de beleza, designers, advogadas, artesanatos, médicas, arquitetas, blogueiras, fotógrafas e vários outras que você pode conferir na galeria de cases (cases.sitepx.com).

Se você já está com o seu negócio prontinho e precisa de uma boa plataforma para aparecer na internet, o SitePX pode ser o melhor caminho para criar o seu site. Porque a gente ama internet sem dor de cabeça.

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Pela liberdade! Blogagem coletiva pela visibilidade lésbica e bissexual

semana da visibilidade lésbica e bissexual

A gente sabe bem o quanto é delicado falar de sexualidade. Lá no grupo fechado é fácil, há respeito – nem que seja porque quem fala mal o faz fora do nosso ambiente – e pluralidade. Duro mesmo é vir ao mundo, esse lugar cada vez mais chato e repressor, e descobrir que não, você não é aceito.

No caso, estamos falando de lésbicas e transexuais. O True Love convocou e estamos aqui apresentando nossas armas: esta é a 1ª Blogagem coletiva pela visibilidade lésbica e bissexual. Porque, sim, vale tudo.

A palavra lésbica foi cunhada pela poetisa Safo, que nasceu na ilha grega de Lesbos. Alguém precisa de desenho para entender? Aliás, os habitantes da ilha não gostam nadica de nada que as mulheres homossexuais usem seu nome. Em 2008 perderam em juízo um pedido para que as lésbicas fossem só as habitantes da ilha – segundo eles, insultadas pelo uso. [fonte: wikipedia em inglês, claro]

Se ser lésbica já acarreta montanhas de sinônimos – vejam o texto lindo do Jamil Cabral Sierra no Blogueiras Feministas, Levantai-vos todas -, imaginem o que acontece com quem é bissexual. Haja preconceito.

Duas mulheres corajosas já contaram suas histórias aqui no LuluzinhaCamp. E isso não é nada. Duro mesmo é sair da heteronormatividade (o padrão de homem com mulher, em pt_br) e partir para um mundo em que as diferenças são aceitas. Porque só dá pra ser livre se a gente pode ser o que é – sem padrão, sem regra pronta, sem preconceito.

Se a gente assumir que todos são humanos e têm direito de viver a vida como quiserem, o mundo fica bem mais fácil e possível. Vamos praticar, por gentileza?

P.S.: os comentários chulos ou ofensivos a este post não serão aprovados. Porque, né?, bom senso é coisa que anda em muita falta nesse mundo.

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Vem aí, a semana de arte e cultura do LuluzinhaCamp

Entre os dias 19 e 23 de agosto, teremos por aqui uma semana dedicada à arte e cultura. Com textos de lulu para lulu, bem no estilo Luluzinha Camp de ser e viver, compartilhando dicas e informações sobre o temas mais variados. Afinal de contas, agosto é um mês especial para os amantes de arte e cultura.

cachorro colorido - imagem See-ming Lee SML no flickr
Dia 12/08 tivemos o Dia Nacional das Artes. Arte, que por sua função pura e simples, tem seu quê de poesia e divagação. Encantando através de expressões artísticas que apresentam-se sob variadas formas: artes plásticas, música, escultura, cinema, teatro, dança, entre outras.

No dia 19/08 teremos o Dia Mundial da Fotografia, data que comemoramos o dia em que a Academia de Ciências da França consagrou em 1839 o daguerreótipo, invento de Louis M. Daguérre.

Na mesma data, 19/08, também é comemorado o Dia do Artista de Teatro, uma homenagem ao ator, mas não só ele, e também todos aqueles que trabalham nesta arte. Autores, diretores, iluminadores, sonoplastas, figurinistas… Todos aqueles que estão envolvidos, de alguma forma, no processo de representar perante o público.

E finalizando as homenagens de agosto, 24/08 é Dia dos Artistas, ou seja, todo aquele que dedica sua vida ou parte dela à arte, seja ela de forma escrita, encenada, pintada, fotografada, esculpida ou de qualquer outra forma que deseje expressá-la.

Inspiradas em tanta criatividade, na próxima semana reuniremos algumas luluzinhas para compartilhar conosco um pouco do relacionamento delas, com a arte e a cultura.

Cada uma do seu jeito, e cada jeito, bem especial, compartilhando um pouco da sua experiência no assunto.

Aguardem!


*Photo Credit: See-ming Lee ??? SML via Compfight cc

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Desabafos sobre os protestos

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Nota da editora: eu tenho orgulho, muito, de ter criado um grupo onde as mulheres podem se expressar de forma sincera e clara. Me emociona testemunhar exemplos de humanidade na minha vida cotidiana. Por isso pedi licença para publicar estes textos aqui. São testemunhos que contam o quanto o Brasil ainda pode mudar, se transformar e ser um lugar melhor para viver. 

Suzana Elvas, Rio de Janeiro

Escrevi esse texto (e já peço desculpas pelo desabafo, porque é isso que ele é) e compartilhei no Facebook por causa de uma coisa que a Lucia postou na TL dela. Eu acompanhei até as 3h da manhã de hoje o que estava acontecendo, literalmente, embaixo da minha janela. Chorei muito, tive medo, filmei bastante, e me lembrei de cenas que eu um dia dissera a mim mesmo nunca mais presenciar.

Por um bom tempo – incluindo quando eu era uma estagiária cheia de bons sentimentos e a caminho do meu Prêmio Esso – eu acompanhei incursões policiais. Não era nem do Rio, mas me oferecia pra qualquer plantão policial que aparecesse. Achava muito emocionante. E o que eu aprendi não foi excitante, nem emocionante. Não foi bonito, não foi construtivo. Eu vi policial derrubar porta de gente que nunca teve nada com o tráfico, e arrastar mulheres pelos cabelos até uma viela, de onde só se ouvia gritos e crianças chorando. Vi descer rapaz morto pelo Bope que estava fumando escondido da mãe na laje, se assustou e tomou um tiro no peito sem nem saber direito o que estava acontecendo.

Vi chamarem de vadia a mãe que perdeu mais um filho num tiroteio – e se soube depois que era um contínuo que o chefe prendera depois do horário pra que ele fizesse serviços pessoais. Ouvi mandarem calar a boca e parar com essa porra. PM’s impacientes com crianças chorando, no meio do fogo cruzado. Ouvi pelo celular a faxineira do lugar onde eu trabalhava avisar, a voz quase inaudível pela balbúrdia de tiros que ecoavam no único banheiro da casa, que ela não ia trabalhar porque não podia sair. Nem sequer tirar dali a única filha, de seis anos, nem o bebê que levava na barriga.

Nunca vi nenhum mídia ninja por perto. Nenhuma mídia alternativa. Das grandes, o que era apurado e escrito em quatro laudas saía – quando saía – num quadradinho com sete linhas, pra tapar buraco na página. Nunca vi, nesses anos todos em que o celular existe e se popularizou, vídeo do YouTube mostrando o domínio do terror que a PM impôs nas comunidades que “não pagam imposto” (e, sim, eles pagam). Nunca vi ninguém gravar o Bope, tarde da noite, ajoelhado nas esquinas da Maré, pronto pra entrar atirando – coisa que eu vi, de dentro do táxi, voltando de uma viagem, enquanto o motorista alcançava quase 180 Km/h e avisava aos outros pelo rádio que “o bicho tá pegando”. Se existem esses vídeos, nunca vi serem compartilhados. Nunca vi receberem centenas de comentários. Nunca vi sendo usados como meio de pressão para disciplinar uma força policial que segue tudo, menos a lei. Efetivo que, se conhece a lei, prefere ignorá-la, com o respaldo de quem dorme à noite sem se preocupar se alguém vai enfiar o pé na sua porta, de madrugada, e arrastar seus filhos pra fora, aos gritos. Porque ninguém vai. Se isso acontecer, com certeza estará em centenas de compartilhamentos no Facebook em questão de horas, com respaldo de inúmeros vídeos no YouTube.

As chacinas de Vigário Geral e da Candelária chocaram (não acredite na gente, leia no site da Anistia Internacional: Anistia Internacional – Chacina de Vigário Geral) . Todo mundo indignou-se – e nada mudou. Não vi página do Facebook dar nome e sobrenome do Jonatha Farias da Silva , o garoto que morreu assassinado na Maré e cuja única voz que se levantou para que ele não ficasse marcado como “elemento que foi baleado ao confrontar a PM com arma na mão” (como consta nos relatórios da Polícia Militar) foi Yvonne Bezerra de Mello, que o ajudou a sobreviver, sem pai nem mãe, como engraxate. Ela não esqueceu os meninos da Candelária, nem as famílias de Vigário Geral. Deve ser a única. Ninguém perguntou – nem a OAB, nem a ABI, nem os Ninjas, nem ninguém: “Onde está o assassino de Jonatha? Onde está o inquérito policial? Onde está a Justiça? Onde está a ordem publica e a garantia de que isso nunca mais vai acontecer?”

Mas eu vi um monte de gente falando do absurdo das balas de borracha. Do absurdo do gás lacrimogêneo que acabou com a roda de chope, com o jantar, com a paz. Do absurdo das vitrines quebradas no pedaço mais rico da cidade. Do absurdo dos garotos brancos, de classe média, universitários, bem alimentados e bem informados, que foram presos por “mostrar a verdade.” Sei nome e sobrenome de todos eles. Bastaram menos que cinco noites de terror para o Rio de Janeiro se levantar contra a truculência da PM. Contra os desmandos do policial que prende mídia ninja porque este lhe virou as costas. Que encurrala mulheres e crianças numa loja e exige documentos. Que percorre as ruas caçando quem esteja nas calçadas.

Troque as balas de borracha por munição real. Troque os bairros da Zona Sul pelas favelas e pela Baixada. Troque a cor da pele das pessoas.

Bem-vindo ao Rio de Janeiro de todos os tempos.

 

Gabriela (@gabriela_arc), Salvador

Bem vindo ao Brasil de todos os tempos. Este é o cenário daqui da Bahia também. Não sou jornalista, mas já testemunhei algumas coisas e passei por outras também e confesso há muito tempo vivemos em estado de sítio. A diferença: Rio, SP aparecem na TV. Morre mais gente em Simões Filho que no Iraque, quando saiu na Exame, saiu em noticiários locais. A violência em Simões Filho, Candeias e outras cidades de interior é terrível. Assim como, a violência na Zona Sul é cruel mas lamentavelmente só aparecem os pontos turísticos.

Felizmente estão acontecendo protestos e principalmente há reportagens internacionais incompatíveis aos principais veículos, para capitanear a mudança que pode vir em outubro. Não podemos nos calar.

Até quando continuaremos a aceitar o medo?!

 

Letícia Massula, São Paulo

Suzana,

Eu quase nunca falo nada aqui, participo pouco (não consigo administrar meu tempo a ponto de poder participar de uma lista assim, me perco sempre…) e por conta disso muitas vezes não acho legítimo nem ler as conversas, mas estou muito perturbada com tudo que vem acontecendo no Rio e li seu texto.

Parabéns. Um alento ver gente que pensa como você. Que vai além e coloca o dedo na ferida.

Coordenei durante 2 anos um centro para familiares de vitimas de homicídio e latrocínio e o que mais me doía – além de assistir cotidianamente a dor de mães que perderam violentamente seus filhos (quase a totalidade pobres de periferia, um numero enorme executados pela polícia) – era assistir a indiferença da sociedade, o descaso, a falta de identificação… Milhares de vezes me afirmaram em tom de pergunta: mas… quem morre em chacina… em geral tem culpa no cartório, não é mesmo?

Doía cada vez que alguém, para legitimar a nossa atuação (apoio as vítimas e familiares), destacava que eram vítimas “inocentes” (aliás, tem expressão mais bizarra que “morte de inocentes”?). Me embrulhava o estômago ver que a maior parte das pessoas pensava exatamente assim…

Eu ficava puta cada vez que me chamavam para mesas de debate para falar “sobre o aumento da violência urbana” quando morria alguém de classe média, voltando da faculdade, de carro, no semáforo… Eu sempre frisava nessas falas que não havia aumento da violência, que ela sempre esteve lá… que morria gente todo dia na periferia (e pensava comigo: de vez em quando a merda chega até nós, e morre um da classe média).

Doía sentir que mesmo entre pessoas relativamente próximas no fundo, no fundo, havia um certo alívio a cada chacina, uma sensação de “que bom que eles se matam entre eles mesmos”, quanto mais se matarem nas margens, melhor… que fiquem lá, nas margens mesmo… que nunca cheguem aqui, ao centro.

Não estou de forma alguma comparando e desqualificando uma morte e outra morte… sofro pelo jovem de classe média que morre no sinaleiro da mesma forma que sofro pelo jovem da favela executado pela polícia (seja ele portador de bons ou maus antecedentes). Para mim cada vez que morre alguém violentamente um pouco da minha humanidade morre junto, porque sempre é um passo a mais rumo ao animal cruel que nos habita.

Nesses dias com tudo que estamos assistindo esse ponto voltou a ficar latente. Observar novamente que a maior parte das pessoas distingue, compara e faz um julgamento moral sobre quem “merece” e quem “não merece” morrer. Que vida e morte continua a ser uma questão meritória na cabeça das pessoas, como se a vida não fosse um direito humano e sim um bônus por bom comportamento.

Acho que foi mais ao menos por aí que um dia eu decidi que não iria mais trabalhar com direitos humanos, para não ter que lidar com isso no cotidiano. Não consigo ter tranquilidade para falar sobre isso, para argumentar de forma civilizada, me toca muito fundo.

Por tudo isso, adorei seu texto, continue expondo as feridas. É necessário. Parabéns.

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Um leitor digital para chamar de seu

e-reader / imagem: Jéssica Aline
Kindle  / imagem: Jéssica Aline

E foi assim… A Fran (@francineemilia) foi na casa da Re Correa (@letrapreta), que apaixonou pelo Kobo Mini dela e ficou sonhando com um leitor digital para chamar de seu.

“Quais são as opções do mercado? Porque o kindle é hypado? Posso fazer anotações? Eles possuem navegador para se eu quiser, sei lá, copiar um parágrafo e postar no meu face ou no meu blog? E os custos? A oferta de títulos é mesmo farta?” – Renata Correa

E como todo bom papo no grupo Luluzinha Camp merece ser compartilhado, segue uma compilação com dicas, truques e quebra-galhos. Aproveitem!

Os prós e contras dos leitores digitais

“Ainda prefiro o livro de papel (<3), mas pela praticidade não tem nem como discutir!” – Ana Paula Sá

No geral, as vantagens de um eReader são:

  • Não emite luz direta: o problema de se ler no computador ou em outros dispositivos eletrônicos é que a luz emitida pelo aparelho incide diretamente em nossos olhos, tornando a leitura cansativa. Ajustar o brilho das telas sempre é uma opção, porém, os e-readers utilizam uma tecnologia em suas telas chamada e-ink cuja visibilidade se aproxima muito a do papel, além de não emitirem luz ou possuírem luz indireta para leitura nortuna;
  • Leveza: enquanto tablets de 7 polegadas pesam entre 400 e 600 gramas, e-readers pesam em torno de 200 gramas;
  • Preço: os e-readers chegaram com força no último ano no Brasil, com preços variando entre R$260 a R$699 dependendo do modelo e funções. Então, desde o estudante que faz estágio até quem está com o bolso mais cheio pode encontrar opções.
  • Bateria: os e-readers são extremamente econômicos em termos de bateria, especialmente os modelos em que não há nenhum tipo de luz sendo emitida. Em alguns deles a bateria pode durar um mês, mesmo utilizando-o por uma média de uma hora por dia.
  • Capacidade de armazenamento: o melhor benefício dos livros digitais é não ter mais livros enormes pegando poeira nas estantes. A maioria dos e-readers tem boa capacidade de armazenamento e alguns modelos possuem entrada para cartão micro SD.
  • Concentração na leitura: os e-readers acessam a internet para realizar compras de livros ou enviar informações a redes sociais, mas não acessam emails, nem possuem jogos, nem navegam na internet. Sua única e principal função é proporcionar a leitura, seja de livros ou assinaturas de revistas e jornais. Sem distrações fica mais fácil se concentrar.

Talvez, a principal desvantagem de um eReader seja o fato de que ele serve apenas para ler. Num mundo em que temos gadgets que realizam tantas funções ao mesmo tempo, parece até estranho ter um aparelho tão simples. Porém, um eReader pode ser um ótimo companheiro para momentos de lazer.

Vale lembrar também que cada aparelho eReader lê formatos específicos de arquivo. A maioria não lê o formato .pdf como nativo, havendo quebras na configuração, mas no final desse post há dicas de conversores que podem resolver seu problema.

Kindle

A Carla do Brasil iniciou a conversa compartilhando seu amor pelo Kindle Touch e, apesar de não ter experimentado outro leitor digital, não troca por nada nesse mundo. Afinal, o kindle permite compartilhar com twitter e facebook. Além de possibilitar anotações, grifar, e ler no computador o que foi lido no kindle, dessa forma conseguindo copiar/colar.

“Ganhei o meu Kindle Touch há um ano e não teve um dia desde então que eu não o carreguei na bolsa e gastei, pelo menos, 15 minutos lendo. Ele é básico, mas ótimo.” – Marina Maciel

Para Jessica Aline, “o kindle é hypado por conectar na biblioteca a amazon, ter sido o primeiro e, imo, tem o melhor acabamento, comparando com o nook e o kobo. e o suporte da amazon é lindo. meu primeiro kindle veio do mercado livre, pifou bem depois do fim da garantia e eles trocaram”. Para quem lê em inglês o acesso ao acervo da Amazon é vantajoso, porque os preços dos e-books em dólar costumam ser melhores.

Nota: Ele NÃO foi feito para navegar apesar de ter um navegador, ressaltou Bruna Bites. É bem limitado nesse sentido e aí aparecem as pessoas falando de iPad, que é bem mais caro e tem outro tipo de uso

Enquanto isso a Gabriela Nardy suspira pelo Kindle Paperwhite. Testado e aprovado pela Ana Paula Sá, ela já testou na praia e a noite e funcionou muito bem. A vantagem é que realmente não cansa a vista como um notebook ou tablet. A sensação é de papel mesmo, com a vantagem de ser muito leve. “Carrego sempre.”

O kindle só lê eBooks no formato dele. Para administrar, recomenda-se usar o Calibre, um software livre que permite converter e administrar títulos.

Kobo

E a Fran segue apaixonada pelo seu Kobo Mini. “Ele é básico. É feito pra ler e basicamente apenas isso… Dá pra logar no facebook e compartilhar alguns trechos e tem um dicionário bacana. E ressaltou seus pontos fortes (em sua opinião)

  • não tem dificuldade alguma de ser detectado no linux – o linux entende ele como pen drive e você joga o livro lá – e achou muito pratico para comprar livros.
  • realmente cabe no bolso. (para a Fran isso é muito bom, porque anda de transporte publico e as vezes precisa descer correndo do onibus. Sendo assim, mais facil pôr no bolso da frente que na mochila…

(Coisas de Francine… rs)

No caso da Bia Cardoso, a decisão de optar por um Kobo Touch e não um Kindle foi simples: ela não lê em inglês. Para Bia, a oferta de livros em português que a interessam é maior para o kobo, já que a livraria cultura esta vendendo e estimulando as editoras brasileiras a disponibilizar livros em formato digital.

Segundo ela, um ponto negativo é que o kobo é bem ruim para ler pdf, pois precisa ajustar o texto manualmente e toda vez que muda a página perde a configuração. No entanto, para ler os livros digitais nos formatos que ele acessa é lindo. E tem dicionário também.

Nook

Simone Miletic tem um Nook da Barnes And Noble, e pagou US$ 129 (o preto e branco), pois um amigo trouxe de uma viagem.

Escolheu este porque por aqui ainda não tinha o kobo e assim como a Bia Cardoso, não queria ler em inglês.

Ao contrário do Kindle, o Nook aceita qualquer formato sem precisar de conversão e assim foi possível adquirir os ebooks que existiam por aqui antes da Amazon aparecer.

iPads, Tablets e smartphones em geral

Apesar de ser uma opção como leitor digital, um ponto negativo foi unanimidade entre praticamente todas as Luluzinhas: a luminosidade excessiva de iPads e tablets, cansa demais a vista.

Até é possível colocar uma película fosca, que melhora, mas aí você perde a qualidade para vídeos, por exemplo, lembrou a Simone Miletic.

Nota: Lembrem-se: existem apps do kindle e do kobo para serem usados em iPads e tablets.

Dicas de Lulu para Lulu na escolha do seu leitor digital

E para desanuviar suas dúvidas (ou complicar de vez) seguem algumas dicas de Lulu para Lulu sobre porque escolher este e não aquele leitor digital.

  • “Todos os modelos do Kindle permitem grifos mas nem todos permitem anotações, é bom ir num quiosque e fuçar.” – Jessica Aline
  • “A iluminação é fator determinante pra mim, porque leio muito quando já to deitada (o iPad é ótimo nisso, mas tem o peso…)” – Rina Pri
  • “No kindle, como o arquivamento dos livros é na nuvem, eu tenho acesso a todos os livros em qualquer lugar sempre. No Kobo o arquivamento é em cartão de memória, então só tenho esse acesso se os livros estiverem no dispositivo.”- Rina Pri
  • “No kindle, livros que não são comprados/baixados diretamente da amazon não têm como serem enviados pra estante virtual. Ficam só no aparelho.” – Rina Pri
  • “No Kindle, as compras feitas ficam associadas a sua conta, ou seja, se você estiver em algum lugar sem seu Kindle, mas com um aplicativo Kindle para iPhone, por exemplo, e quiser baixar um livro já comprado você pode. Ele será baixado e guardado na memória do aparelho, assim como aqueles que você baixou no Kindle estão na memória do Kindle – caso contrário você não teria acesso a eles quando estivesse sem acesso a rede WiFi.” – Simone Miletic
  • “O Kobo, Nook, Galaxy (sem ser pelo aplicativo do Kindle), usam de outros aplicativos para carregar os livros nos aparelhos – eu uso o da Adobe, por exemplo – e normalmente estes aplicativos fazem a estante em seu computador de forma semelhante a esta que fica na Amazon e você carrega no aparelho os livros que quer.” – Simone Miletic

Conversores de e-books

O mais popular gerenciador e conversor de formatos para e-books é o Calibre. Ao baixá-lo, você indica qual é seu e-reader e ele automaticamente detecta os formatos nativos. A partir daí, pode-se converter qualquer arquivo de texto ou e-book no formato desejado. A interface é simples e intuitiva.

  • Site oficial do Calibre (gerenciador e conversor de ebooks)
  • E clique aqui para acessar um pequeno guia do Calibre

Acervo de livros digitais

Bruna Bites bem lembrou que a vinda da Amazon para o Brasil deixou as coisas ainda melhores. Há vasto acervo internacional e no Brasil está crescendo no mesmo sentindo.

Os preços dos livros podem variar bastante. Os lançamentos muitas vezes custam o mesmo do livro físico ou até mais. Na amazon há um quantidade enorme de livros por cerca de 9 reais. Já as edições do kobo são um pouco mais caras na kobobooks.com.

E Jessica Aline completou: a oferta de livros digitais é boa, especialmente de lançamentos, mas os preços nem sempre são exatamente competitivos. A Companhia das Letras está com um ótimo acervo, o problema é que o preço é praticamente o mesmo do livro comum, completou Srta Bia.

Livros sem copyright podem ser baixados em sites como Project Guthembergh. Que converte livros de um formato para outro. Quando eles não tem DRM, é trabalho de um minuto, seja usando um software (o Calibre, já citado) ou o site Online Converter. (Dica da Jessica Aline)

Links para baixar eBooks em português


*Agradecimento especial  a todas as Lulus que comentaram sobre esse assunto no grupo e ajudaram este post a ficar tão rico, sobretudo Bia Cardoso e Lucia Freitas que ajudaram na edição.