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Casa tpm – relato

Quando soube do evento da revista tpm não pensei duas vezes e me inscrevi.

Não assino a revista, mas já tinha tido oportunidade de ler; já tinha gostado dos temas e da forma da escrita. Mas me apaixonei pelo Manifesto TPM!

Se alguém acredita que vai encontrar numa revista, qualquer revista, a fórmula para:

  • 1) ficar jovem para sempre,
  • 2) botar silicone sem risco,
  • 3) barriga zerada com aula de 8 minutos,
  • 4) ser linda, poderosa e feliz, aos 20, 30 e 40 anos,
  • 5) looks certeiros para ter sucesso no trabalho,
  • 6) pílulas que vão deixar cabelo, pele e corpo perfeitos,
  • 7) feitiço do tempo: tudo para adiar (e muito) sua plástica,
  • 8) ler nas cartas como despertar sua força interior,
  • 9) ter qualquer homem, um superemprego, todo o tempo do mundo,
  • 10) alcançar sucesso, dinheiro, glamour… e todos os homens a seus pés,
  • 11) fazer qualquer homem se comprometer,
  • 12) a plástica light,
  • 13) desvendar 100 dilemas amorosos,
  • 14) superar a ex dele na cama,
  • 15) etc. etc. etc.

Enfim, se alguém acredita mesmo que isso tudo seja possível ou ao menos razoável, não precisa de uma revista. Precisa de ajuda profissional. Urgente. Então por que, com uma ou outra exceção, se insiste nessa cantilena? Pois é, todos os desatinos acima, absolutamente todos, estamparam capas recentes de publicações femininas. Inclusive a “plástica light” – que certamente engorda menos que a “plástica regular” e talvez mais que a “plástica zero”.

Olhando por outro ângulo: se uma empresa decidisse usar uma dessas frases para vender seu produto, o Procon entraria em ação. Propaganda enganosa. Essas promessas funcionam como uma versão cor-de-rosa daqueles anúncios antigos, em que médicos defendiam os benefícios do cigarro à saúde do fumante.

Se você está aqui (ótimo, teria sido estranho falar sozinho até agora), é porque quer ficar longe dessa conversa de comadres. Prefere ser tratada como mulher, não como mulherzinha. E você não está sozinha. Só de Tpm são 49 mil exemplares impressos, mais 40 mil seguidores no Twitter, 18 mil no Facebook e 230 mil visitantes no site.

Uma turma que se espanta quando lê “operação biquíni” na caixa de cereais (você só queria tomar seu café da manhã sossegada). Que quer autonomia para decidir o que fazer com o próprio corpo. Não se conforma em ganhar menos que o cara na mesma função. E ainda estranha tanta mulher meio pelada fazendo o papel de cenário em programas de TV. Daí o Manifesto Tpm, escrito a muitas mãos aqui na redação dirigida pela Carol Sganzerla, com participação especial de Paulo Lima, Ciça Pinheiro, Nina Lemos, Rafaela Ranzani, Ana Paula Wheba e Denise Gallo.

Contra os novos clichês femininos e os velhos estereótipos, que cismam em se reinventar desde o tempo de nossas avós (aliás, devidamente homenageadas nas fotos do manifesto). Contra qualquer tentativa de enquadrar a mulher em um padrão, cercar seu desejo e diminuir suas possibilidades. Essas ideias dão o tom a uma série de eventos, ações e reportagens pelas próximas edições.

Se liberdade é ser a mulher que você quer ser, diz aí: você é livre?

Fernando Luna, diretor editorial

 

Incrível e verdadeiro. Não que eu não leia as outras revistas femininas, mas leio com crítica e tento tirar algo bom das chamadas e reportagens já sabendo que algumas são absurdas – como as dicas de Nova, que sempre ficam melhores nas mãos da Srta Bia.

Me joguei pra casa um pouco antes do horário e me arrependi de pegar um táxi. Aguardei não muito pacientemente na fila e entrei ansiosa para ganhar a assinatura de brinde!! (a louca das revistas)

fila da entrada

Irritei-me profundamente quando uma santa criatura masculina que achava que entendia de organização começou a chamar todos da letra A e depois todos da letra M e esses, mesmo tendo chegado depois de mim, entravam antes e começavam a curtir.

Assim que entrei, fui me inteirar do que havia para fazer além das palestras e achei um circuito Natura e unhas da mão da Risqué e rapidamente me inscrevi para os dois. Eram horários longe e nesse intervalo eu veria a casa e as palestras.

Ganhei o brinde da assinatura (obrigada revista tpm – amei o mimo) e ainda adquiri exemplares anteriores e até mesmo a edição do mês (a louca das revistas ataca novamente. alguém me manda praqueles programas de acumulação do Home and Health, please?)

No meio disso vi o @ksalsemvergonha chegando e consegui encontrar a Beth.

O Circuito Natura foi super legal. Passei por uma avaliação de pele, uma make e senti o cheirinho dos perfumes (amei o Humor número 5 que tem notas florais – #ficaadica de presente =P). Ganhei uns mimos da Natura que vou experimentar (e viciar, provavelmente) e achei o máximo porque nunca vou aos eventos pelos brindes e mimos mas confesso que sorrio quando recebo, ainda mais quando curto a empresa. [e curto a natura desde quando fui uma consultora muito embora não tenha tido sucesso nessa profissão =(] A nota triste ficou pela falta de um programa depois da Casa para aproveitar mais o make…

brindes

Depois, no Espaço Risqué, fiz as unhas com um esmalte vermelho chamado Tâmara e ganhei um drinque. Eu devia ter avisado que não bebo para não me dar um copo tão cheio. Estava bom, mas devolvi com mais da metade no copo – dar vexame não é algo que combina comigo. Também saí de lá com uns mimos de esmaltes apaixonantes e doida para comprar outros mais (lembrar de fazer limpeza nos antigos para o novo poder entrar).

As palestras foram o máximo! Entre uma frase e outra que me tocava, tuitava. Queria poder ver e rever tudo de novo. [Nota: sim, está tudo no ar, no site da Casa TPM] Sei que tem as transcrições e vou reler para escrever algo mais digno sobre os diversos temas abordados!

Foi ótima a tarde que tive e espero que mais eventos assim pipoquem por aí, mesmo que eu assista por streaming, porque é bom demais ouvir palestras que acrescentem luz ao meu túnel da vida!

4 respostas em “Casa tpm – relato”

Arrasou, Lili!
Eu gostaria muito de ter ido, mas como sempre acontece, surgiu um imprevisto. Lendo seu relato consegui visualizar tudinho e sentir a sua alegria por ter participado. Mandou bem! Bjs

Aê Lili, mandou bem!!!

Eu que não sou a pessoa mais vaidosa que conheço curti o tal do Santuário, se vc não foi perdeu… Era uma sala, escurinha, com música ambiente, passando ininterruptamente fotos de todos os gatos que já apareceram na revista. Show!!!

Gostei muito das palestras, PQP que tesão ver a Viviane Mosé falando de educação e ver o Laerte falando como é ser mulher… Show!!!!!!!!!!!!!!

Enfim, evento legal. Tinha do papo cabeça à sessão mulherzinha, pq é isso que somos, de tudo um pouco.

Parabéns pelo relato Lili, amei!!!

Ah! Beth, eu não consegui entrar no Santuário não…perdi! que chato! queria muito ter visto isso!
As palestras foram mesmo maravilhosas, né? Delícia aprender e trocar ideias, ampliar horizontes! ah! é como é bom!

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